domingo, 26 de dezembro de 2010

Frio alfacinha


Uma noite fria na sempre bela Lisboa, mais bela ainda com os enfeites de Natal e com a massa humana que encheu as ruas da Baixa. Das maiores vedetas aos corredores de pelotão, numa corrida bem organizada, mas ainda com margem de progressão (parabéns Hugo Sousa).

Fiquei bastante satisfeito. Não com o resultado em si (36'17" reais), mas com as sensações durante e após a prova. Mais dificuldades na subida, e também na descida da Av. da Liberdade. De resto, sempre em pleno.

Foi um bom corolário para uma semana em que consegui, finalmente, correr todos os dias, e num dia que abriu com 2h de ciclismo matinal.

A seguir... outra S. Silvestre, mas desta vez na Amadora, antes de dobrar o ano!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lips no Tróia-Sagres 2010


Na mitologia grega, os ventos eram 9 deuses. Éolo, deus dos ventos, comandava todos os outros ventos; tanto as brisas leves quanto as piores tempestades. A cada um dos outros deuses era atribuído uma direcção cardinal e, o Sudoeste do passado Sábado era da responsabilidade de um tal de Lips. Em suma... o gajo foi bem desagradável!

Havia 6 anos que não fazia o Tróia-Sagres. Desta vez, desafiei os meus camaradas de armas do Triatlo, no CN CVG, para nos fazermos à estrada. Repto aceite, lá nos montámos nas máquinas (todas de estrada) cerca das 8h45 de Sábado, junto à saída do novo cais dos ferry-boats de Setúbal.

Encaixámos num grupo numeroso e com bom andamento logo aos primeiros quilómetros. Esse grupo só se desfez em Sines, pois cada um tinha os seus abastecimentos em locais e tempos diferentes. À saída de Sines éramos apenas 6. Rapidamente decidimos subdividir o grupo em dois, no sentido de podermos optimizar o andamento de cada um. Acabou talvez, por ser o melhor período, pois o Pedro Machado, o David Maia e eu próprio conseguimos um bom entendimento e ir puxando à vez a cada 2Km. Foi assim até pouco antes do Rogil, onde voltámos a apanhar aquele grupo inicial.

Aqui parámos para reabastecer e acabei por comer aquilo que sabia que não devia. Resultado: uma valente marretada após 5Km, que me fez reduzir o andamento de forma muito significativa. Tive de, rapidamente, me alimentar de novo e recuperar na rápida descida para a Carrapateira.

Enfrentávamos agora a última dificuldade do dia. O Pedro tinha descolado um pouco antes, com cãibras. O David foi uma ajuda preciosa neste momento, impondo um ritmo vivo, que me permitia seguir na sua roda. Chegaríamos ao destino após 6h30 a pedalar, com uma média de 30,6Km/h. Para a história, deixo os meus 9 registos naquele trajecto:
  • 2010 - 6h30 -
  • 2004 - 5h45 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 5h37
  • 2003 - 6h11 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 5h55
  • 2002 - 6h17 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 6h04
  • 2001 - 6h42 -
  • 2000 - 6h23 - (record evento)
  • 1999 - 7h20 -
  • 1998 - 6h32 - (record evento)
  • 1997 - 6h38 - (record evento)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Miserável


1h28'25" era um tempo que já há muito não constava dos meus registos na meia-maratona.
O aquecimento terá sido um pouquito exagerado. Foram 6Km, a 4'20"/Km, desde a chegada da prova, no Estádio 1º de Maio, à zona de partida, instalada no Cais do Sodré.

Depois a prova, marcada por um vento muito forte e feita sem qualquer abastecimento que não água. Resumo: ao Km15 acabou o combustível e foi a penar, Almirante Reis acima, até chegar ao fim. Ainda abanei o depósito, mas já não havia gota.

Deu para treino, mas nem serviu para aferir bem do momento actual. Registo final, muito opaco, com o 44º lugar e 9º do escalão.

A seguir: Tróia-Sagres: 202 Kms de bicicleta até ao Algarve, no dia 11.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Inverno. Ei-lo!


Oficialmente só chegará no final do mês de Dezembro, mas já por aqui vai espreitando.

A chuva e o frio não contribuem para um ambiente de treino favorável. Talvez seja por isso que não ando muito aplicado nem motivado, naquele que é o meu caminho para a Maratona de Roma, o qual já leva duas semanas de duração.

Tenho estado a intercalar o trabalho de corrida com ciclismo e com natação. A quilometragem semanal anda nuns miseráveis 50Km... Não é de todo um bom prenúncio para uma performance digna em Roma, mas é, de momento, aquilo que me apetece ter e fazer.

Este Domingo poderei constar a minha real capacidade, uma vez que irei realizar um teste na Meia de Lisboa. Não espero nada de interessante, mas vejamos o que farei até ao Km 17, altura a partir da qual de corrida se passa a "trekking" de alta montanha.

Na semana seguinte será altura de rumar de bicicleta até ao Algarve. Irei cumprir a minha 9ª edição da clássica Tróia-Sagres. Só quero que esteja Sol e não haja vento. Só...?!?!?!?!? :-D

Estamos lá!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cidade eterna


É por esta designação que é conhecida a maior das capitais da Europa. Quase 2800 anos depois da sua fundação, pelos tais irmãos criados pela loba, os famosos Rómulo e Remo, agendei a minha participação na maratona local.

Tal como Lisboa, Roma é conhecida por ter também 7 colinas, estas espalhadas pelas margens do Tibre. No interior da cidade encontra-se o estado do Vaticano, residência do Papa. É uma das cidades com maior importância na História mundial, sendo um dos símbolos da civilização europeia. Conserva inúmeras ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano e do Renascimento, sendo que o percurso da Maratona foi estrategicamente desenhado para passar pelas zonas mais emblemáticas.

Hoje fiz o meu primeiro treino direccionado para este objectivo, cujo planeamento, de 18 semanas, se iniciará daqui por 2 semanas. Desta vez, contudo, não perderei o foco do Triatlo e irei mesmo introduzir a bicicleta no treino; até porque assim poupo o físico aos impactos da corrida.

A foto NÃO é da Rita Ramos :-D

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

E agora... uma semanita de descanso!


Ontem fui à Corrida do Tejo. É algo que começa a tornar-se um hábito anual: participar na bela corrida que a Nike monta na marginal de Oeiras.

Fui sem qualquer objectivo desportivo delineado. Pretendia apenas chegar ao fim, sem mossas e sem agravar os toques musculares que proliferam no meu corpo, fruto de uma, talvez, demasiado participada época de Triatlo. Foram 13 provas, das quais 4 na distância olímpica e com a Maratona de Sevilha a abrir o ano.

Portanto, lá me fiz à estrada tentando correr para 3'45"/Km. Terminei com a Vanessa Fernandes e com o Carlos Gomes, num registo de 37'51" e com o último quilómetro a um ritmo lento.

Agora há que recuperar das mazelas e começar a desenhar 2011. Começará com uma Maratona, no mês de Março, para a qual já estou inscrito e com a viagem comprada. Em breve falarei do meu destino 2011.

FC

Como desta vez a Rita Ramos esteve em competição não há fotos. Cinjo-me ao diploma! :-D

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Até 2011, Triatlo!

Montemor-o-Velho, ali entre Coimbra e a Figueira da Foz, foi a escolha de última hora para a realização da final do Campeonato Nacional de Triatlo. Inicialmente prevista para o dia 10 de Outubro, no Estoril, esta prova foi adiada devido às então condições de impraticabilidade do mar. Na nova data, 17 de Outubro, a Câmara de Cascais não pode, ou não quis, ser a anfitriã do evento e houve que encontrar uma alternativa.

Em termos puramente técnicos terá sido uma boa alternativa. Contudo, esta situação terá afastado alguns atletas e, a ausência de público externo à modalidade, foi também sentida.

Eram 11h30 quando mergulhei do pontão de partida para 1500m de natação, realizados na pista de remo, algo que se assemelha a uma piscina com 2.000m de extensão. Terei efectuado a minha melhor natação de sempre na distância, em triatlo, com um registo de 27'15". Depois de uma transição atabalhoada, à luta com uma das pernas do fato, lá segui com bom andamento no ciclismo. Integrei grupos sucessivos, que ia descolando na zona selectiva do percurso, uma subida íngreme com cerca de 300m. Por fim, acabei em colaboração com aquele que já foi meu parceiro de prova por diversas vezes, o André Guimarães. Conseguimos imprimir um bom ritmo, pelo que recuperei 17 posições neste segmento.

A corrida final estava reservada para o "cais da piscina". Cais da Piscina? - Perguntarão. Sim. Assemelhando-se a pista de remo a uma gigantesca piscina, a corrida foi efectuada em seu redor. Digo-vos que os primeiros 2Kms, sempre em recta e com o vento a bater no nariz, acrescentaram alguma dificuldade ao percurso, mas lá se cumpriram as 2 voltas regulamentares, com um registo modesto, na casa dos 42'.

No final, 30º lugar, com 2h19'06", sendo o melhor V1 em competição (ainda que sendo Campeonato Nacional Absoluto, não houvesse classificação por escalões).

A foto é... adivinhem... da... Riiiiiii...ta Ramos! Para não variar! :-D

domingo, 3 de outubro de 2010

A época está nas últimas

A época de Triatlo 2010 está a terminar. Hoje disputou-se no Jamor uma prova de Duatlo BTT. Foi o primeiro duatlo que fiz este ano. No ano passado, também só participei numa prova, por sinal, também no Jamor. A chuva marcou presença mas, mesmo assim, não criou dificuldades no terreno.

Senti-me confortável na primeira corrida e cheguei à primeira transição nos 30 primeiros. Depois embrenhámo-nos na mata do Jamor, num sobe e desce permanente que, em apenas 1 volta, nos levou a percorrer 17Km. Não me senti particularmente confortável. As rampas mais +íngremes foram vencidas, mas com algum esforço, enquanto nas descidas não me sentia suficientemente confiante. Mesmo assim, mantive o registo dentro do Top 30. Saí bem para a corrida final e acabei por ganhar tempo a alguns daqueles que me antecediam. Contudo, apenas poucos segundos, que apenas me permitiram ganhar duas posições.

No final, 26º tempo e o 6º dentro dos V1. A malta da minha idade está a voar. Três deles fizeram Top 10. Livra!

Esta semana será de tapper para o Estoril, a ver se não chego lá cansado e se consigo ter uma boa prestação. Depois, logo decidirei se a época acaba por aí, ou se terminará apenas no fim-de-semana seguinte, no Aquatlo de Montemor-o-Velho. Veremos!

Dos projectos para 2011 falarei oportunamente!

A foto é, uma vez mais, da omnipresente Rita Ramos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

I'm bad!

O Triatlo de Setúbal, prova a contar para o Campeonato Nacional individual, disputado no passado Sábado, não me correu lá muito bem... Malzito, vá!... Mal... ... Pronto, pior só se me tivesse escaqueirado numa curva!!! :-(

Gastar trinta e cinco (sim, trinta e cinco) preciosos minutos a dar ao braço, contra a corrente do Sado, a ver os mais competentes nadadores a sair bem à frente, é deveras penalizador. Mas foi isso que aconteceu.

O percurso de natação consistia em 2 voltas, num percurso quadrado. A corrente dificultava, não só o manter a trajectória adequada mas, sobretudo, a progressão em algumas fases do percurso. Terá sido o meu pior desempenho, no segmento de natação, nos últimos anos.

Iniciado o segmento de ciclismo todas as minhas referências haviam desaparecido. Ou melhor, estavam lá, mas cruzavam-se comigo em sentido contrário, sinal de que seguiam já com alguns minutos de vantagem. E para piorar a situação, ninguém do grupo que se ia formando, parecia disposto a colaborar na divisão da despesa de puxar na frente, excepção para o João Hipólito do Alhandra.

A cerca de 300m da transição decidi acelerar para ganhar alguns metros e para evitar as confusões próprias da abordagem ao Parque de Transição. O inchaço e as as dores abdominais (creio que exagerei no "carboload") continuavam presentes e a tornar a corrida ainda mais difícil, naquele que é um percurso, rompe-pernas, muito complicado.


No final, sem brilho algum, uma 51ª posição entre 174 atletas à partida. Apenas de relevar o 29º tempo do segmento de ciclismo gastando pouco mais de 2' do que o melhor ciclista do Triatlo Mundial, Bruno Pais! Este facto e o apuramento para a Grande Final do Campeonato Nacional no Estoril, serão, porventura, as duas notas positivas a retirar desta prova!

A época está a chegar ao fim. Para a semana irei ao Duatlo BTT do Jamor, para depois terminar, no fim-de-semana seguinte, na grande festa do Estoril.

A foto é de autor desconhecido [Entretanto já conhecido: Victor (Vitó) Carapelho que nos incentivou com um chocalho ribatejano! :-D]

A foto do ciclismo é da Rita Ramos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um fartote de triatlo em Gaia


Foi em Gaia, na zona da Afurada, que decorreram os campeonatos europeus de Triatlo Sub23, Youth e também, a última jornada da Taça de Portugal de Triatlo. Depois de no sábado assistirmos a uma magnífica vitória do João Silva na prova masculina, domingo, pela manhã, fomos nós a lançarmo-nos ao Douro.
O mês de Agosto é sempre problemático para treinar. Para além de umas provas de mar algarvias e de outras tantas voltas de bicicleta, não houve o que se chama treino, com a sua essência de planeamento e objectivos. Foi mais um "andar por aí", pelo que não esperava um desempenho muito favorável.

A natação decorreu ao nível habitual, com uma paragem para compor os óculos que uma cotovelada alheia me havia enterrado com violência nos olhos. Um registo final de 13'38" na primeira metade do pelotão. O segmento de ciclismo era exigente. Era técnico, com duas subidas que podiam causar algumas dificuldades e anular o efeito dos grupos. Acabei por fazer o 24º registo do dia, apenas cerca de 1' mais lento que os melhores. Diverti-me imenso nas curvas sinuosas da zona urbana e pude tirar alguma vantagem das subidas que percorremos por 4 vezes, ainda que eu prefira subidas mais longas. A corrida final, apesar do registo nos 30 melhores do dia, não me satisfez totalmente. Isto porque na se
gunda volta não consegui acompanhar aquele que viria a ser o vencedor do meu escalão, ficando na sempre ingrata 4ª posição a 33" do primeiro e a 18" do pódio.

Contudo, o grande objectivo do dia passava pela classificação da equipa. Aí sim, com o Francisco Machado e o João Serôdio, conseguimos a 10ª posição que nos permitiu garantir o almejado 15º lugar na Taça de Portugal, uma substancial melhoria relativamente à época transacta.
A próxima presença será na terceira etapa do Campeonato Nacional Individual Absoluto, em Setúbal, já no final do mês.

A foto do Douro é minha
A foto do ciclismo é da Rita Ramos


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sotavento

O sotavento algarvio foi, uma vez mais, o local eleito para umas férias de praia. Como ao final do terceiro dia na areia começo a ser tomado por alguma impaciência, a prática desportiva é, obviamente, presença assídua nestes dias à beira mar...

O circuito de mar algarvio, composto por 7 provas de natação em águas abertas foi uma das atracções para toda a família. Estivemos presentes nas 4 provas realizadas até ao momento. A Helena, venceu sempre o seu escalão (e foi sempre a primeira Master absoluta). O Gonçalo ficou sempre em segundo no escalão de infantis, perdendo sempre para o seu amigo Rafael Gil (vice-campeão nacional de 1.500m do escalão). A Beatriz, só podia participar na prova aberta, o que significava uma distância mais curta. Sendo a mais nova em competição, esteve bastante bem, sempre à espreita do terceiro lugar que acabou por alcançar numa das vezes. Aqui o náufrago, classificou-se uma vez em 3º, outra em 4º, em 5º e em 6º. Contudo, sempre a minutos infindáveis do Gonçalo e da Helena.

Tive também oportunidade de concretizar algo que há anos planeava fazer: subir a serra de Tavira, de bicicleta, com destino à povoação de Cachopo. Liguei então Tavira a Albufeira, num dia quente de Verão. 125Km, 1800m de desnível acumulado onde a temperatura chegou aos 42ºC.

Apenas a serra e o barrocal algarvios, onde é de relevar o completo isolamento das estradas. Eu e a bicicleta, floresta, alcatrão e algumas aves, fomos os companheiros durante as cerca de 5h da jornada.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Triatlo de Marvão


No último sábado tive oportunidade de participar na I edição do Triatlo de Marvão. Uma prova do circuito regional Centro, com ausência dos nomes mais sonantes, mas com muitos jovens e gente que queria experimentar a modalidade. Entre os participantes também alguns espanhóis e um holandês, que conferiam um cunho internacional à coisa. Foi também a primeira oportunidade que tive em competir com o meu filho Gonçalo. Ele no escalão Juvenil, eu no escalão V1.

A natação disputou-se na bela barragem da Apartadura. Água quente, muito espaço, para uma volta de 600m. O Gonçalo e o Francisco (este também um puto do CVG) fizeram jus à sua condição de nadadores e cavaram uma vantagem de mais de 1'30" para os seus perseguidores, à saída dos 600m na água. Eu vinha um pouco (+++) mais atrás

No ciclismo as coisas inverteram-se e eles acabaram-se por ser alcançados pelos competidores mais próximos. Apanhei mesmo o Gonçalo durante a segunda volta do segmento, pois ele acabou por sair de estrada numa curva menos conseguida. Corrente e sapatos fora, umas esfoladelas, mas nada de sério.



Corrida final em terra, com piso irregular, à volta das ruínas da cidade romana de Ammaia. Entrei no PT na 9ª posição e acabei por terminar em 6º, logo atrás do Francisco Machado. O Gonçalo Vicente fechou a equipa enquanto o Gonçalo Carmo acabaria por encostar na segunda volta de corrida. O destaque vai para a classificação colectiva, onde obtivemos a primeira posição, algo de relevo considerando que nunca antes o CVG obtivera semelhante classificação, mesmo em provas de cariz regional, como foi o caso.

Agora, tempo de ir a banhos, fazer umas travessias de mar e, quando possível, pedalar serra de Tavira acima, nas horas em que o calor não apertar.

A primeira foto é da Helena e ilustra os 4 CVGs presentes em Marvão, antes da partida (Francisco Machado, Gonçalo Vicente, Fernando Carmo e Gonçalo Carmo).

A foto do pódio é do Victor Vicente.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gonçalo


O passado fim-de-semana foi dedicado à natação. Mas do lado de fora. O meu filho foi nadar os nacionais de infantis ao Porto. O ano passado a obtenção dos chamados TAC (tempo de acesso aos campeonatos) foi para ele uma tarefa árdua. Só mesmo nas duas últimas provas conseguiu os almejados TAC para presente em 3 provas.

Este ano tudo foi diferente. Os TAC foram obtidos logo no início da época e tinha-os para todas as provas. Conseguiu mesmo chegar aos MAC que são as marcas a partir das quais a FPN apoia a deslocação dos nadadores. Em suma, uma interessante evolução.

Nos nacionais optou então por nadar os 100m, 200m e 400m livres, os 200m e os 400m estilos. Melhorou de forma significativa todos os tempos que levava e ainda conseguiu obter uma medalha (3º lugar) nos 100L com 58"03, tendo ficado a uns míseros 17 centésimos da medalha nos 200L.

O mais importante é a evolução, conseguida à custa da técnica e não do trabalho físico, situação bem expressa nos resultados de estilos.

Resumindo... deve ser dos meus genes aquáticos... :-D

A foto é da FPN -Rita Taborda

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E agora venham as férias


Está cumprida a primeira fase da época de triatlo. Com os objectivos adaptados é certo, mas julgo que acabou por ser bastante positiva.

Neste fim-de-semana, Aveiro e a sua ria foram o destino da família triatlética. Na tarde de Sábado, na distância olímpica, cumpriu-se a segunda etapa do Campeonato Nacional Absoluto. A primeira havia sido na Madeira e a próxima será em Setúbal. Apurados os dois melhores resultados de cada atleta, os 80 melhores carimbarão o seu passaporte para a Grande Final do Estoril. Na manhã do dia seguinte, o Campeonato Nacional de Equipas, por estafetas, que é sempre uma prova de extrema diversão e de grande competitividade.

Dadas as características da ria, que afunila num canal logo após a zona de partida, o segmento de natação em Aveiro é sempre muito físico. Muito contacto, que dificulta a progressão, especialmente quando alguém atrás de nós insiste em afundar-nos as pernas, ou a fazer a braçada nas nossas costas. Lá consegui sair da água num modesto registo de 28'18", junto a um grupo, o que me fazia pensar ter companhia para os primeiros quilómetros do ciclismo. Nada mais errado. Ninguém de entre eles tinha um ritmo semelhante e todos iam ficando para trás. Como resultado, um segmento de ciclismo com dificuldade acrescida por causa do vento e feito a solo em 1h09'36". Por fim, a corrida final, onde segui num ritmo tranquilo de gestão de esforço, com um registo de 41'36", adequado à minha condição actual. No final 44º absoluto, com o registo de 2h21'09".

No dia seguinte, participei no Campeonato Nacional de Clubes, integrando uma das duas equipas que o C.N. Colégio Vasco da Gama apresentou. A constituição das equipas foi alvo de grande discussão. Havia que decidir entre constituir a melhor equipa absoluta, para almejar o Top 12, ou fazer uma equipa de Veteranos, para tentar o pódio. Pesados os factos e a opinião da maioria, decidimos constituir uma equipa teoricamente mais apta, no sentido de alcançar os prémios monetários atribuídos às 12 melhores da competição. Infelizmente não fomos bem sucedidos, tendo terminado no 15º posto absoluto.

Sabemos agora, olhando para as prestações das diferentes equipas, que tivéssemos nós constituído a equipa de Veteranos, teríamos celebrado no mais alto lugar do pódio. Assim, fomos todos tomar banho mais cedo e esquartejar uma pizza no Fórum Aveiro antes de regressar a casa.

Agora é tempo de férias, de descanso, de travessias de mar, de momentos em família e de treino ao sabor do desejo.

Até breve!

A foto é da Rita Ramos

Podemos não ser das equipas que mais anda no pelotão, mas seremos, seguramente, a equipa mais fotografada! :-D

segunda-feira, 12 de julho de 2010

I'm Specialized


No último fim-de-semana estreei uma nova bicicleta no Triatlo de Pedrógão Grande. A minha velhinha BH estava já algo cansada de prestar bons serviços, pelo que pensei que seria o momento ideal para mudar de montada.

Analisadas algumas propostas de mercado dentro do meu budget a escolha recaiu na Specialized, mais concretamente no modelo Tarmac Comp. Contudo, e felizmente (perceberão já porquê), devido a uma rotura de stock na minha medida, tive de comprar apenas o quadro para o montar às peças.

Desta situação resultou a possibilidade de efectuar alguns up-grades face ao material de origem. Assim, as rodas evoluíram para as Shimano Ultegra 6700, o avanço e o guiador para uns Ritchey WCS, o selim para um Selle San Marco Aspide, com os carris em titânio. O grupo seleccionado foi o Shimano 105, mas com a particularidade de ser o modelo de 2011, já com os cabos das manetas escondidos.

A diferença de prestações é assombrosa, especialmente no que refere ao conforto, à maneabilidade nas zonas técnicas e à rapidez de reacção nos arranques. Em suma, bastante satisfeito com esta evolução.

Não será pela bicicleta que as prestações do ciclismo perderão qualidade.

Deixo-vos umas fotos da dita!

domingo, 4 de julho de 2010

Triatlo do Zêzere


Pedrógão Grande, a escassos quilómetros da Sertã foi o palco de mais uma etapa da Taça de Portugal de Triatlo. É sempre um prova que me desperta um interesse especial. Por um lado, por estar de alguma forma ligado à sua génese, depois por se disputar perto da Sertã, terra que tanto aprecio. Acrescem ainda as suas características técnicas, com a natação em barragem e um ciclismo duro.

Outra nota de interesse era a estreia de uma nova bicicleta, na qual poucos quilómetros havia feito.

O calor foi a nota dominante do dia. Água a 26ºC a obrigar a uma natação sem fato. Cedo me integrei num grupo e sem grande novidades lá bati os 750m em 14'36". Mais uma vez algo afastado dos meus desempenhos recentes em piscina.

A nova máquina mostrou-se muito eficaz na abordagem das diferentes situações de corrida. As pernas também corresponderam e consegui o 17º registo do dia no segmento em 165 atletas. Foi bom! Bom, mas com algum estrago na corrida final. Fiquei simplesmente preocupado em não ser apanhado, mas concluí sem, novidade, na 3ª posição do escalão, "apenas" a 28" do segundo classificado, sendo 35º da geral.

Faltam apenas duas provas para as férias de Verão. Serão ambas em Aveiro, dentro de quinze dias. No Sábado, a 2ª etapa do Campeonato Nacional de Triatlo, na distancia olímpica; no domingo a estafeta do Campeonato Nacional de Clubes, na distância Super-sprint, provas que aguardo ansiosamente!

Até lá.

Foto da Rita Ramos, ilustrando a segunda transição

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Suor calipolense


Calipolense é o nome gentílico ou, no caso, adjectivo pátrio dos que são, ou daquilo que é, de Vila Viçosa.

Já tinha ouvido dizer da dureza o traçado da prova alentejana mas, não imaginava que fosse um rompe pernas desta natureza. Com água a 25º C lançámo-nos para os 1500m de natação, na barragem de Lucifecit, perto da vila de Terena, com o seu magnífico castelo, que terá perto de 700 anos, altivo, em posição dominante, no alto de um monte, e que terá integrado a linha de defesa do Rio Guadiana, juntamente com os de Jorumenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão. Cerca de 30' para os 1500m que, considerando ter sido sem fato, ter andado aos esses e errado uma trajectória na segunda volta, poderei considerar não ter sido mau de todo.

Estava esperançado no meu desempenho sobre a bike e confirmei que tinha boas razões para isso. Média de 32,5Km/h num percurso com muitas subidas e no qual, as descidas eram também feitas a pedalar ao máximo. Não havia qualquer momento de descanso...

Por fim, a corrida urbana, num piso empedrado com passagem por 4 vezes no Castelo de Vila Viçosa. Foi num registo de economia, a tentar manter a vantagem sobre a referência Carlos Gomes e o não aparecimento de dores, decorrentes da lesão que ainda por cá anda. Objectivos cumpridos!

Registo final: 26º absoluto (5º V1), 20º registo de ciclismo! Há malta do meu escalão a voar baixinho: o inatingível Rui Rodrigues, o Pedro Cordeiro, Rui Melo, Leonardo Lopes... Livra!

Até as férias participarei em mais duas provas: O Triatlo do Zêzere, em Pedrógão Grande, e o Campeonato Nacional, na distância Olímpica, em Aveiro, que terá como suplemento a estafeta do Campeonato Nacional de Equipas.

FC

As fotos são da Ivana (Vicente) e do José Guilherme Oliveira

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma manhã em beleza!


Depois de vários dias cinzentos e instáveis domingo amanheceu solarengo e ameno. Excelente portanto, para fazer desportos de ar livre, no caso Triatlo. A prova teve lugar em Oeiras, um lugar carregado de tradição, onde regra geral os bons nadadores impõe a sua lei.

Finalmente consegui colocar numa prova a mais recente evolução na natação. Estava cansado de não ver traduzido no triatlo os progressos feitos na piscina. Assim, acabei por sair perto de boas referências, fazer uma boa transição e conseguir apanhar o grupo, mesmo que para isso só tenha calçado os sapatos em Santo Amaro de Oeiras.

O grupo foi muito cooperante e fruto disso alcançámos outros dois grupos que nos precediam. Coloquei-me bem para a transição e rapidamente saí do Parque de Transição a par do Ricardo Silva e do Bruno Salvador, que em poucos segundos me ganhou uma dezena de metros.

Contudo, rapidamente engrenei um ritmo confortável (e possível face ao pouco treino de corrida) e voltei a acercar-me do Salvador, deixando-o mesmo para trás. No retorno comecei a contar os dorsais vermelhos, identificativos dos escalões de veteranos, e concluí que seguia em boa posição para poder alcançar o pódio V1. Foi o que veio a acontecer, com um registo final de 1h05'50, com o 27º parcial de ciclismo. 49º da geral em 341 atletas chegados (3º V1 em 50 atletas) .

Ainda de relevar a festa do Pódio. Quem tem o Silva na equipa arrisca-se a chegar ao pódio de forma pouco ortodoxa. Foi isso que me aconteceu... Fui em ombros, perante o olhar atónito do público presente!

O próximo desafio está marcado para Vila Viçosa. desta vez na distância olímpica mas com a particularidade de ser no drafting, ou seja, sem roda!

As fotos são da Rita Ramos e do Victor Carapelho

terça-feira, 8 de junho de 2010

Triatlo de Peniche


Ainda em convalescença somei mais um triatlo: Peniche 2010.

A prova teve pouca história. Uma má navegação na natação, como há muito não me acontecia, fez-me perder tempo precioso neste segmento. Isso impediu-me de integrar o grupo que me precedia no ciclismo e que por mais que me esforçasse não consegui apanhar. Colar num pelotão, num dia ventoso e sem colaboração é uma tarefa deveras difícil.

A corrida final trouxe a boa novidade: ausência de dor a correr abaixo dos 4'/Km. Vamos acreditar que o diagnóstico médico acerta e que a coisa se resolve findos os 2 meses... Será no final de Junho!

A foto é do Bruno Mendes. Os modelos são parte dos meus companheiros de equipa do Clube de Natação do Colégio Vasco da Gama: (da esquerda para a direita: Ricardo Silva, Luís Barbosa, Gonçalo Vicente, Eu, Manuel Gonçalves)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Against all odds!


Contra todas as previsões consegui um lugar no pódio, no meu escalão, no Triatlo de Coimbra!
Já houve momentos em que tal não me espantaria mas, nesta condição, foi, seguramente uma surpresa.

Uma surpresa resultante de ausências de alguns dos mais conceituados atletas V1 e do infortúnio de outros (pelo menos, um que vi furado). Contudo, houve também a componente intrínseca. A natação até correu bem, à excepção da partida algo "engarrafada" e dessa forma pude integrar um grupo simpático no ciclismo. Aí, por momentos ainda tentei espevitar o andamento, para irmos em busca de grupos que nos antecediam. Não consegui colaboração e lá me mantive, arrumadinho, a poupar-me para a corrida final, onde sabia estar aquém do normal. Contudo, até acabei por conseguir gerir, sem grande perda, tendo mesmo conquistado algumas posições. No final 68º e 3º V1.

Após a chegada de todos os elementos da equipa, pudemos desfrutar da margem do Mondego, passando bons momentos que a câmara da Rita Ramos registou...

Entretanto, o veredicto médico está traçado: treino condicionado, com gelo, anti-inflamatório, flexibilidade e reforço muscular específicos. Assim farei, e aproveitarei para treinar a qualidade sobre a bike de spinning.

Para já, os objectivos vão sendo no triatlo e prova após prova. O próximo é Peniche!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

De baixa... e em baixa!



Em suma... continuo com problemas musculares. Tendinite na inserção da bacia dos isquiotibiais com edema à mistura. Ando nisto há mais de 4 meses e nem a fisioterapia diária resolveu o problema. Assim, até nova consulta médica, só natação...

Pode ser que assim consiga investir mais na natação e até vá nadar umas provas de Masters. Sobrará mais tempo para pôr em dia umas bricolages caseiras e para assistir às competições desportivas dos restantes membros do agregado familiar... Ainda que isso me desperte o desejo e faça ficar com urticária... :-D


domingo, 25 de abril de 2010



A ecografia foi clara. Os tendões e a inserção dos isquiotibiais na bacia estão inflamados. O tratamento vai decorrendo, mas as melhoras são lentas. O treino está por isso bastante condicionado.

Tinha planeado participar no Triatlo Longo de Lisboa deste fim de semana, enquanto preparação para o Campeonato da Europa de Triatlo Longo, que acontecerá em Vitória no final de Junho. Nem num, nem noutro! Estou completamente fora. Ficarei pois confinado aos triatlos sprint, no sentido de poder dar o contributo à minha equipa. Não mais que isso...

Veremos se, entretanto, conseguirei ultrapassar esta fase preparar a participação no Campeonato Nacional, em Aveiro, em meados de Março. Entretanto, sempre terei mais tempo para dedicar à natação e ao ciclismo. Pelo menos... isso consigo fazer.

Até já.

A foto foi tirada o ano passado, depois do triatlo de Aveiro. Aí tudo estava bem...



terça-feira, 13 de abril de 2010

O mar está calmo, Toino; o mar está calmo...



O Triatlo será, sem dúvida, uma modalidade com pouco espaço para operar milagres.
Diferente do futebol, onde um qualquer, de pés quadrados, poderá tropeçar e, acidentalmente, marcar um golo. Assim, os resultados obtidos no Triatlo são, seguramente, fruto de trabalho. Ponto!Ora bem, o ZeroK system é precisamente a ausência de treino, pelo que os meus desempenhos não poderiam, nem poderão, de forma alguma, aproximar-se daqueles que já obtive anteriormente.

Ainda assim, lá fui a Quarteira e, aproveitando a realização de duas provas, inscrevi-me também no Aquatlo. Devo dizer que mal estacionei o carro, apoderou-se de mim um sentimento de arrependimento enorme, tal era a revoltuosidade do Atlântico por aquelas bandas...

No Aquatlo as condições de natação estavam francamente difíceis. Saí da água com tonturas, algo que creio nunca antes me havia acontecido. Mas depois dos primeiros metros a correr, a coisa aligeirou e lá se cumpriu a distância, a gerir o esforço o mais possível.
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Duas horas mais tarde seria a partida do triatlo. A natação foi um pouco mais fácil, excepto a entrada e saída da água. No ciclismo acabei por me associar ao Carlos Cabrita (sim, esse mesmo, o ícone do BTT nacional) e com ele partilhei o esforço para tentarmos andar o mais rápido possível.
A corrida final foi medíocre. Um misto de fadiga, falta de treino e sequela da lesão muscular.

Conclusão, um modesto 105º lugar com 1h12'22", mas um grande fim-de-semana de triatlo, com a Taça da Europa a preencher o dia seguinte.

terça-feira, 23 de março de 2010

ZeroK

ZeroK? Que Diabo é isso do ZeroK ? - Perguntarão vocês.

ZeroK é um nome. É o nome de coisa nenhuma. Ou antes, será um salpico de marketing no nome de coisa nenhuma. Em suma, é não treinar uma beata e mesmo assim decidir ir participar no Triatlo do Ribatejo.

De facto vários condicionalismos, essencialmente do ponto de vista físico, impediram-me de treinar aquilo que considero ser o mínimo desejável para enfrentar um evento desta natureza, com um mínimo de competitividade. Pois bem, foi mesmo em modo defensivo que fiz o primeiro triatlo da época 2010.

Face ao elevadíssimo número de atletas presentes, as partidas foram separadas e dadas por vagas. Saí na vaga dos Veteranos e fiz uma natação muito tranquila; sem desorientações e sem contacto físico. Estreei um novo fato, o Sailfish Atack que se revelou muito leve, macio e confortável. Uma grande evolução face ao meu velhinho Orca.

No ciclismo andei quase sempre na liderança do grupo. Sempre que saía da frente o ritmo baixava, pelo que optei por o tentar sempre espevitar, à excepção dos 2 últimos quilómetro,s antes da subida para Santarém, durante os quais me preferi resguardar. Acabei por deixar para trás os restantes companheiros de ocasião e entrei isolado no PT para a última transição.

A corrida foi feita de forma bastante defensiva, tentando não provocar dor na minha perna lesionada. Sem factos dignos de relevo, cumpri o objectivo, alcançando a sexta posição no escalão V1.

Vou aguardar e esperar pela evolução da lesão. Eventualmente, poderei ver-me na contingência de alterar os meus objectivos desportivos para 2010, mas a seu tempo se verá. Para já, fica a dúvida no ar, sobre se alinharei ou não no Triatlo Quarteira, a 10 de Abril.

A foto foi retirada do site da FTP e é da autoria do Fernando Lobato

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Balanço de Sevilha e novos horizontes

A minha preparação para a Maratona de Sevilha estendeu-se por 16 semanas, menos 8 do que as utilizei no ano passado, para preparar a participação em Hamburgo. A isto não foi alheio o facto de, no ano passado, ter projectado o meu objectivo no tempo, inicialmente previsto para o mês de Fevereiro.

Corri no período 1315Km. A semana de maior volume teve apenas 117Km, enquanto a mais reduzida, apenas 22Km. Foram 81km e 6h37 de corrida de média semanal... abaixo do desejável!

A já sobejamente falada lesão do piramidal, impediu que me apresentasse em Sevilha na melhor forma. Tanto pelo facto de me ter coartado a preparação, como por me ter condicionado a prova a partir do Km 15.

Deixo algumas estatísticas:

TREINO
Nº de dias de preparação: 112 dias (18 dias sem correr);
Nº de sessões: 101
Volume de treino: 1.315 Km
Volume de treino: 81 h
Provas disputadas (5): Meia Maratona da Nazaré, Meia Maratona de Lisboa, S. Silvestre de Lisboa, S. Silvestre da Amadora, Maratona de Sevilha
MATERIAL
Sapatilhas: 2, Asics GT2130, Asics Nimbus IX
Equipamento de competição: Nike e sapatilhas Asics DS Trainer
Gel: 6 pacotes GoldNutrition Morango durante a prova.

Passaram já 2 semanas desde Sevilha. Desde apenas tenho nadado e feito umas sessões de spinning. O Objectivo é o de recuperar a lesão e poder ter condições de estrear a época de Triatlo, já a 21 de Março em Santarém.

O ano de 2010 vai ser então focado no Triatlo, especialmente no Triatlo Longo. O Campeonato da Europa e o Campeonatos Nacional serão a prioridade. Chegar aos 80 melhores do Estoril e ajudar a equipa do CN
CVG a pontuar o mais possível na Taça de Portugal, são os restantes objectivos da época.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Maratona na Andaluzia


Foi na cidade de Sevilha, num dia frio, que cumpri a minha sexta Maratona.

O ano passado tinha feito apenas 25Kms desta mesma prova, em jeito de treino longo, que com o regresso ao hotel deu qualquer coisa como 31Km. Desde logo fiquei convencido pelos excelentes argumentos organizativos e pela proximidade da prova. Assim, este ano decidi ir até lá, para a correr na íntegra.

As coisas foram bem até à S. Silvestre da Amadora. Desde então, uma dor aguda na nádega vinha condicionando a minha preparação. Não só limitava o volume, como também os níveis de intensidade que consegui suportar. As dores nem sempre eram bem localizadas. Ora nos adutores, ora nos isqueotibiais. Só tardiamente percebi o porquê desta situação e qual efectivamente a lesão: uma contractura no piramidal da bacia. Foram assim condicionadas 6 importantes semanas da preparação, o que desde logo afastava a possibilidade de tentar um recorde pessoal.

Assim, fiz-me à prova na expectativa de a terminar. Pensei que uma marca na casa dos 2h45'/50' seria possível.


Nos primeiros 10Kms senti-me muito bem. Solto, sem dores, com facilidade a correr na casa dos 3'45"/Km. Passava com 38'50", o que atendendo a um primeiro quilómetro lento configurava um regime bem aceitável.


Contudo o pior estava para vir. À passagem do Km15, a "minha" dor muscular dava os primeiros sinais. Ao Km 22 começava a ser intolerável e o ritmo começa a cair. Perdi o grupo onde seguia. E mais outro e mais outro...

As dores musculares apertavam. Não só aquela que já estava habituado e que diminuía de intensidade com a redução do ritmo, mas também nos gémeos da perna contrária, seguramente fruto das compensações que ia fazendo. Foram pois 17Kms finais de sofrimento, para terminar com o registo de 2h58'14", o meu pior registo de sempre na distância.

Agora, há que recuperar das mazelas musculares e apontar as baterias para outro desafio da época: o Campeonato da Europa de Triatlo Longo (Agegroups), nas distâncias de 4Km, 120Km, 30Km. Espanha será de novo o destino, mas desta vez ao Norte, em Vitória.

A foto é da Helena



sábado, 6 de fevereiro de 2010

O grande cabrão!

Dá pelo nome de piramidal da bacia, promove a rotação externa da anca e tem sido o responsável pela minha parcial incapacidade, desde a S. Silvestre da Amadora. Como está junto ao nervo ciático, leva a que, muitas vezes, se confundam os seus sintomas dolorosos com ciática, nomeadamente quando se têm problemas ao nível vertebral, o que, felizmente, não é o meu caso.

Ontem não corri. Depois do treino de natação e apesar da tarefa de pernas que fiz, estava bem confortável. Contudo, hoje, nas primeiras repetições das 20 de 400m Z4 que tinha para fazer, a dor surgiu de novo. Tornou-se insustentável correr àquela intensidade (3'10"/Km) e abortei ao fim de 8 repetições.

Irei investir esta semana a tentar debelar a contractura do dito piramidal da bacia. Do sucesso dessa tarefa dependerá a prestação em Sevilha. Agora, já não há ganhos a obter. Há que descansar e não estragar aquilo que entretanto se construiu. Desta vez, vou fazer-me à estrada sem grande ideia do que poderá acontecer durante os 42,195 Kms. Se por um lado estou certo de ter condições para concluir sem novidade, creio não estar com um nível que permita correr no tempo desejado. Se me ressentir da lesão... Bem, aí talvez nem consiga mesmo concluir a prova. Tudo está em aberto.