segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Reset!

Gales é a única nação britânica cuja bandeira oficial não é formada por uma cruz
Reset - a solução dos informáticos!

E foi também a minha solução em 2015. A época iniciou-se como vem sendo hábito, com a participação na Maratona de Sevilha. Desde o início com uma inflamação no tendão de Aquiles, que fui gerindo como pude, de modo a não comprometer nem a preparação nem o tendão. A coisa até acabou por correr bastante bem atenta a limitação.

Concluída esta fase acabei por decidir atrasar um pouco a preparação do resto da época e priorizar a recuperação da lesão. A primeira abordagem, foi um médico fisiatra e consequentes 25 sessões de fisioterapia. Pelo meio, e devidamente autorizado clinicamente, participei no triatlo de Quarteira, onde desde logo percebi que, afinal, a recuperação não estava a correr assim tão bem.

Reduzi então a corrida a "serviços mínimos" e foquei a minha atenção na natação com uns treinos de ciclismo pelo meio. Entretanto, competi no Longo de Lisboa, para o qual estava inscrito há já algum tempo. e logo nos primeiros quilómetros de corrida decidi parar. Decididamente não estava em condições e, como tal, decidi também não participar no Northwest Triman, uma prova na distância Ironman na Galiza, que constituía o cerne da minha época 2015.

Estava também inscrito no Longo de Sevilha. Voltei a competir aí, sem dores mas bastante mal treinado, pagando essa factura na corrida final que acabou por ser ser demasiado sofrida e completamente desmotivante.

Continuei então a sustentar o treino na natação e numas voltas mais longas de bicicleta. Sem correr, sem planear o treino, optei também por não participar noutra prova em que estava inscrito: o Titan (4; 120; 30) Km, na serra de Cádiz - Andaluzia. Decidi dar mesmo por encerrada a época e não me entusiasmar com mais nenhum tipo de competição, excepção feita ao Skyroad - Grandfondo.

Apostei forte na recuperação com recurso a uma nova técnica na área da fisioterapia: a EPI - electrólise percutânea intradecidular. A técnica consiste na introdução de uma agulha no tendão, agulha essa que efectua descargas eléctricas. Promove-se dessa forma a inflamação do tecido e despoleta-se um processo de regeneração do mesmo. Dói que se farta mas, aparentemente, parece que a coisa funcionou.

Para já retomei o treino planeado na passada semana. Concluí o primeiro microciclo de preparação com vista ao principal objectivo de 2016. Será uma prova Ironman, será no País de Gales, ao que li num dos mais selectivos percursos de ciclismo do referido circuito.