segunda-feira, 11 de março de 2013

Próximo objectivo: Iberman


Dei, na passada segunda-feira, o primeiro passo rumo a um novo objectivo. Desta vez, uma experiência nova: Ironman - a distância mítica para todos os triatletas.

Serão 3,8Km a nadar, seguidos de um passeio de bicicleta de 180Km, feitos antes de correr a maratona - 42,195 Km. O destino foi escolhido, sobretudo, pelos custos reduzidos que esta prova apresenta face à concorrência. Será o Iberman, em Isla Cristina, em Huelva, Espanha, a 05 de Outubro.

Quando, o ano passado, desenhei a minha passagem desportiva pelo escalão Veteranos II [45-49 anos] no Triatlo, um dos objectivos então traçados foi a realização de uma prova nesta distância durante o corrente ano. Trata-se de uma distância na qual nunca tive qualquer experiência e onde a preparação assumirá uma importância fulcral no sucesso.

Talvez esta prova em concreto não fosse a minha primeira escolha. Mas, atento o buraco para onde a classe política nos empurra será (ainda) uma possibilidade, uma vez que a inscrição é lowcost (€200 com hotel incluído para 2 pessoas em duas noites) e relativamente perto de Portugal.

Recorri aos serviços do novo parceiro da minha equipa de Triatlo - o CAFPT, para realizar um bikefit à minha bicicleta de contra-relógio e irei apostar, em força, no segmento de ciclismo. Relativamente ao planeamento pedi ajuda aos mais experientes nesta área, nomeadamente na longa distância. Para já, a aposta, possível a esta distância será qualquer coisa como nadar em 1h13', 5h00 para o ciclismo e 3h15' para correr a maratona. A ver vamos que ajustamentos introduziremos aqui pelo meio.

segunda-feira, 4 de março de 2013

379,750 Km

Esta é a distância que percorri nas nove maratonas que já completei. Todas as que me propus terminar fi-lo abaixo das 3h00' e mais de metade abaixo das 2h45'. Portanto, já dá para fazer uma estatística e tirar umas conclusões engraçadas.

Vamos a isso:

E daqui surgem algumas conclusões interessantes:
  • Melhor marca - Londres
A corrida perfeita, com duas meias em tempos praticamente iguais. Se consideramos o tráfego da partida, podemos mesmo considerar que a fiz em "negative split". Valeu a companhia do saudoso António Jourdan com quem percorri, ombro a ombro, a última dezena de quilómetros.
  • Pior marca - Sevilha 10
Lesionado. Durante a preparação e com dores limitativas após o Km15. Foi pura sobrevivência e treino mental para chegar ao final abaixo das 3h00.
  • Melhor primeira meia - Hamburgo
Primeiros 10Km em 36', uma meia a 1h18' e um estoiro que se ouviu em Lisboa. Estava a voar, mas abordei mal a prova.
  • Melhor segunda meia - Londres
Foi a melhor Maratona da minha vida... Tudo saía bem. Bem que paguei o esforço, a vomitar já no quarto do hotel.
  • Pior primeira meia - Roma
Menos bem treinado e com falta de treinos longos decidi ser conservador para não haver disparates. Depois, a Cidade Eterna é bela e merece ser apreciada. Para quê pressas?
  • Pior segunda meia - Sevilha 10
Lesionado, já disse.
  • Prova mais equilibrada - Londres
Pois :-)
  • Maior peido - Hamburgo
Duas metades feitas por "duas pessoas diferentes". Catorze minutos de diferença é muita coisa. Portanto o maior incremento percentual de tempo entre a primeira e a segunda metades.
  • Melhor classificação absoluta - Lisboa
Em terra de cegos... Mesmo assim, o meu segundo melhor registo de sempre, com o Paulo Lamego e o Pedro Amaral a darem uma ajuda preciosa nos quilómetros finais.
  • Melhor classificação no escalão - Sevilha 12
Outra boa corrida, com uma chegada muito disputada e que me valeu a terceira posição por escassos segundos. Um pódio no escalão, numa maratona de nível internacional é digno de destaque.

Agora, venho o Tri-Iberman para a estreia na distância mítica do Triatlo.