sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Resumo da época - uma época fantástica...

Setúbal
O Triatlo de Vilamoura, disputado no passado Domingo, marcou o final da época de 2017. Seguramente, terá sido, em termos pessoais, a minha melhor época na modalidade, facto a que não é alheio o resultado obtido no Ironman Wales - o segundo lugar no pódio do agegroup e uma valiosa slot para o Ironman Hawaii de 2018.

Foi uma época gerida com pinças. Havia que conseguir resolver uma arreliadora e prolongada lesão no calcâneo e ao mesmo tempo treinar e competir, sempre com o foco naquele que era o grande objectivo de 2017: o Ironman Wales. Assim, preferi competir um pouco menos e, também, aligeirar a carga no que à corrida diz respeito.

Sabugal
A primeira prova da época foi em Quarteira, na distância sprint, sempre bom para um estímulo de intensidade competitiva. A performance até superou um pouco a minha expectativa inicial e acabei na 4ª posição do escalão.

Depois, num espaço de 15 dias fiz 2 halfs. O primeiro foi em Setúbal. Prova com organização suprema, com um percurso mais exigente do que se imaginaria e com um resultado interessante, ainda que as sensações tivessem variado no decurso da competição. Terminei na 3ª posição do escalão, no meu primeiro pódio V3. Depois foi a vez de Sevilha, a prova de que tanto gosto na Andaluzia. Mais uma para ganhar consistência e para mostrar, também, alguma debilidade no segmento de corrida.

Oeiras
No mês seguinte - Junho, rumava ao Sabugal, para mais um fim-de-semana de triatlo, distribuído entre a distância Standard, no Sábado e uma estafeta, no Domingo. Desempenho dentro do esperado e com a boa notícia de ausência de dores no pé, mesmo no percurso acidentado e com piso irregular como é o do Sabugal. Fim de semana marcado também por mais duas idas ao pódio: no Sábado na segunda posição V3; no Domingo em terceiro na estafeta de veteranos com o Paulo Lamego e o Ricardo Silva.

A seguir chegava o triatlo de Oeiras. Um ciclismo forte e depois a incapacidade, natural diga-se, de andar depressa na corrida. Apenas o suficiente para chegar ao segundo lugar do pódio

Wales
O último grande teste estava marcado para 15 dias antes de Wales: era o Half do Douro, disputado entre o Peso da Régua e Lamego. A prova atribuía também os títulos nacionais de agegroups. Apelei a todos os recursos disponíveis no segmento de ciclismo no sentido de me chegar o mais à frente possível. Andei mais do que devia e acabei por pagar a factura na corrida não indo além da segunda posição no escalão.

Chegava Setembro e o dia do grande objectivo: Ironman Wales. Sobre esta prova já escrevi o suficiente. O desempenho foi excelente a todos os níveis e deu-me a possibilidade de poder ir competir no IM Hawaii, algo que até hoje apenas foi o privilégio de 36 atletas nacionais.

Wales
Se tudo correr bem, dia 13 de Outubro estarei no Kailua Pier, ao lado de mais 2000 atletas, em busca da meta.

Provavelmente cumprir a prova até não será o mais difícil. Nisto do Ironman conseguir construir condições para poder alinhar à partida é a primeira grande vitória. Não é só querer e pagar. É passar por um processo de treino exigente, conjugado com vida familiar e profissional, conseguindo cumprir o planeamento e fugindo de lesões e afins.

Vamos a isso! :-)