domingo, 25 de agosto de 2013

Espremendo!

Na recta final das férias pude realizar alguns treinos naquele que é o meu local de eleição para este tipo de actividades. A zona da Sertã e a envolvente do Grande Pinhal Central constituem, na minha opinião, um dos melhores destinos para a realização deste tipo de actividade.

Na quinta-feira realizei um dos meus mais longos treinos de ciclismo dos últimos tempos, ligando a minha casa à Sertã, num total de 206 Km, com o vento de frente, percorridos em pouco menos de 7h, a média de 29,6 Km/h. Em parte do percurso, sensivelmente entre Santarém e Tomar tive a companhia do Paulo Conde, o que tornou o trajecto bem mais agradável.

Entre Sabugo e Loures o percurso é essencialmente a descer. Até ao Entroncamento rola-se, aqui e acolá com umas quantas subidas, como é o caso da ascensão a Santarém. A partir do Entroncamento começa o rompe-pernas, que vai tendo maior ênfase após Tomar e até Cernache do Bonjardim. Ali chegados, a coisa está feita e é um pulinho até à Sertã. Foi um excelente treino, apenas dois dias após uma volta de 140Km, com subida ao alto da Serra de Montejunto. Excelentes sensações.

Os dias seguintes na Sertã, foram preenchidos com natação, no Zêzere, e com uns treinos intensos de corrida, entre outro tipo de actividades. Para o dia final, Domingo, estava reservado mais um rompe-pernas. A opção recaiu desta vez pela zona Sul da Sertã, com a exploração da rede viária de Mação, a qual encerra também, excelentes opções para a prática do ciclismo. Aqui o terreno não é tão acidentado e já há mesmo longas rectas, com bom piso e quase sem tráfego.

Conto, antes do Ironman, voltar à região, para realizar mais um par de treinos, com os últimos retoques para o grande dia.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Portugal profundíssimo

Chegada ao topo da Serra do Caldeirão
As sessões de treino dos últimos dias têm tido como cenário o Algarve, mais concretamente a zona de Tavira. Agosto não é um bom mês para treinar desportos de resistência como o triatlo. E, uma zona que será, porventura, o principal destino de férias de muitos portugueses, poderá também não reunir as melhores condições. Pelo menos à primeira vista mas, como veremos adiante, não é bem assim.

A natação tem sido feita em águas abertas, claro, e sem fato. E, ao fim-de-semana, participação no circuito de mar algarvio . Sempre são entre 1200m  1500m com companhia e com a cenoura competitiva.

A corrida tem sidorealizada na zona de Santa Luzia e Tavira, de manhã cedo ou ao fim do dia, para evitar o calor. O Garmin serve de ajuda para medir o treino intervalado, à falta de uma pista.

Por fim o ciclismo. A região esconde boas alternativas à N125. A zona de Moncarrapacho, Estói, S. Brás de Alportel tem uma rede de estradas muito interessantes, com pouco trânsito e com piso de qualidade. Tem sido a minha opção, até porque têm algumas sombras, importantes nesta altura...

Hoje foi dia de um longo. O último longo deste ciclo. Saí de Tavira via Moncarrapacho, com destino a S. Brás de Alportel. A partir daqui apanhei a mítica estrada N2 (que sonho fazer na sua totalidade - de Chaves a Faro), Barranco do Velho e daí até Ameixial... quase a entrar no Baixo Alentejo.

Começava então o troço de ligação a Cachopo, feito por estradas municipais, algumas de piso novo e imaculado, outras com o pavimento mais usado. Uma montanha russa infernal, a visitar Corte do Ouro e Corte de João Marques. Foi durinho...

Após Cachopo, depois de uma valente subida, foi tempo de descer até Tavira. Infelizmente o guiador da Transition tem as pegas minimalistas, em carbono, pelo que o asfalto rugoso não permitiu grandes velocidades.

Trânsito, esse... Que trânsito? Acho que os dedos da mão deram para contar os carros com que me cruzei desde Ameixial...

Para os interessados, fica o registo do trajecto do meu Garmin.


A foto é minha, sacada no alto da Serra do Caldeirão.