domingo, 26 de dezembro de 2010

Frio alfacinha


Uma noite fria na sempre bela Lisboa, mais bela ainda com os enfeites de Natal e com a massa humana que encheu as ruas da Baixa. Das maiores vedetas aos corredores de pelotão, numa corrida bem organizada, mas ainda com margem de progressão (parabéns Hugo Sousa).

Fiquei bastante satisfeito. Não com o resultado em si (36'17" reais), mas com as sensações durante e após a prova. Mais dificuldades na subida, e também na descida da Av. da Liberdade. De resto, sempre em pleno.

Foi um bom corolário para uma semana em que consegui, finalmente, correr todos os dias, e num dia que abriu com 2h de ciclismo matinal.

A seguir... outra S. Silvestre, mas desta vez na Amadora, antes de dobrar o ano!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lips no Tróia-Sagres 2010


Na mitologia grega, os ventos eram 9 deuses. Éolo, deus dos ventos, comandava todos os outros ventos; tanto as brisas leves quanto as piores tempestades. A cada um dos outros deuses era atribuído uma direcção cardinal e, o Sudoeste do passado Sábado era da responsabilidade de um tal de Lips. Em suma... o gajo foi bem desagradável!

Havia 6 anos que não fazia o Tróia-Sagres. Desta vez, desafiei os meus camaradas de armas do Triatlo, no CN CVG, para nos fazermos à estrada. Repto aceite, lá nos montámos nas máquinas (todas de estrada) cerca das 8h45 de Sábado, junto à saída do novo cais dos ferry-boats de Setúbal.

Encaixámos num grupo numeroso e com bom andamento logo aos primeiros quilómetros. Esse grupo só se desfez em Sines, pois cada um tinha os seus abastecimentos em locais e tempos diferentes. À saída de Sines éramos apenas 6. Rapidamente decidimos subdividir o grupo em dois, no sentido de podermos optimizar o andamento de cada um. Acabou talvez, por ser o melhor período, pois o Pedro Machado, o David Maia e eu próprio conseguimos um bom entendimento e ir puxando à vez a cada 2Km. Foi assim até pouco antes do Rogil, onde voltámos a apanhar aquele grupo inicial.

Aqui parámos para reabastecer e acabei por comer aquilo que sabia que não devia. Resultado: uma valente marretada após 5Km, que me fez reduzir o andamento de forma muito significativa. Tive de, rapidamente, me alimentar de novo e recuperar na rápida descida para a Carrapateira.

Enfrentávamos agora a última dificuldade do dia. O Pedro tinha descolado um pouco antes, com cãibras. O David foi uma ajuda preciosa neste momento, impondo um ritmo vivo, que me permitia seguir na sua roda. Chegaríamos ao destino após 6h30 a pedalar, com uma média de 30,6Km/h. Para a história, deixo os meus 9 registos naquele trajecto:
  • 2010 - 6h30 -
  • 2004 - 5h45 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 5h37
  • 2003 - 6h11 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 5h55
  • 2002 - 6h17 - (record pessoal) - novo record do evento ficou estabelecido em 6h04
  • 2001 - 6h42 -
  • 2000 - 6h23 - (record evento)
  • 1999 - 7h20 -
  • 1998 - 6h32 - (record evento)
  • 1997 - 6h38 - (record evento)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Miserável


1h28'25" era um tempo que já há muito não constava dos meus registos na meia-maratona.
O aquecimento terá sido um pouquito exagerado. Foram 6Km, a 4'20"/Km, desde a chegada da prova, no Estádio 1º de Maio, à zona de partida, instalada no Cais do Sodré.

Depois a prova, marcada por um vento muito forte e feita sem qualquer abastecimento que não água. Resumo: ao Km15 acabou o combustível e foi a penar, Almirante Reis acima, até chegar ao fim. Ainda abanei o depósito, mas já não havia gota.

Deu para treino, mas nem serviu para aferir bem do momento actual. Registo final, muito opaco, com o 44º lugar e 9º do escalão.

A seguir: Tróia-Sagres: 202 Kms de bicicleta até ao Algarve, no dia 11.