domingo, 17 de junho de 2012

É já ali

Aproveitando o facto da Helena ir jogar Pólo Aquático a Évora, engendrei um treino longo, rolante, para encaixar mais uns quilómetros na Specialized Transition. Contei ainda com a preciosa ajuda do Paulo Lamego, que me acompanhou do Barreiro a Vendas Novas e, também, do Cláudio Nogueira, que fez o mesmo entre Vendas Novas e Évora. Obrigado a ambos pela amizade.


Saí de casa direito à estação fluvial do Terreiro do Paço, que alcancei em menos de uma hora, mas com o senão de, algures pelo caminho, ter perdido um dos meus preciosos bidãos da Camelbak. Felizmente o dia não estava assim tão quente.


No Barreiro tinha o Lamego à minha espera. Ultrapassada a zona urbana e entrados na N4 demos-lhe bem. No longo falso plano onde, semanas antes, a descer, não havíamos passados dos 30Km/h, desta vez, a subir, fomos sempre acima dos 40Km/h. A Transition é de facto uma bicicleta impressionante, mesmo utilizando umas rodas tradicionais... Acho que acertei com o setup. O último ajustamento, na largura dos apoios dos cotovelos, revelou-se precioso. Houvesse melhores pernas, que aquilo ainda andaria mais depressa.


Parámos então em Pegões para reabastecer e seguimos para Vendas Novas a ritmos mais tranquilos. Aí tinha já o Cláudio à espera. Passado o testemunho (no caso, eu) o Lamego regressou a casa e eu segui na companhia do Cláudio. Primeiro, pondo a conversa em dia, depois, após Montemor-o-Novo, um pouco mais depressa, numa estrada de bermas generosas, com alcatrão imaculado, onde a velocidade chegou a passar dos 60Km/h, ajudada pelo vento.


No que respeita ao jogo do Pólo, só posso dizer que me cansei mais a assistir à generosidade da Helena dentro de água, do que com a viagem de bicicleta. Golos, entradas, assistências, não deixar o pivot adversário "cheirar a borracha"... Aos 45 anos e menos treinada é impressionante. Valeu a pena a viagem, para ter o privilégio de assistir ao perdurar de rotinas, de algumas das antigas jogadoras da selecção nacional, mesmo com mais uns anitos no cartão de cidadão.


Para a história: 150Km, 4h44', 32Km/h de média. O trajecto entre o Terreiro do Paço e o Barreiro foi realizado de barco.

domingo, 10 de junho de 2012

Desempenho sofrível em Oeiras

O triatlo de Oeiras é, por muitos, considerado um dos mais belos do circuito nacional. O enquadramento paisagístico é realmente notável e, o muito público que a prova atrai ajuda à festa. Oeiras é também uma prova onde a natação tem um peso muito grande, já que o ciclismo propicia a formação de grupos grandes e não existem grandes dificuldades para transpor.


Depois de em anos anteriores ter conseguido boas prestações nesta prova, este ano as coisas não correram pelo melhor. A natação foi, como habitualmente, demasiado fraca, prejudicada ainda por uma má escolha da posição de saída e pela batalha aquática que foi a passagem da primeira bóia.


No ciclismo andei muito rápido até conseguir apanhar um grupo. A partir dessa altura o andamento refreou, fruto do vento de frente após o retorno e da pouca colaboração dos restantes elementos para fazer mexer as coisas.

A corrida foi insuficiente para as necessidades de recuperação resultando num 123º lugar final e 8º do escalão.



Foto do Carlos Maia 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A tareia, a carícia e a lesma!

Domingo foi dia de meter quilómetros. Não tantos como os inicialmente previstos, mas mesmo assim foram 130Km, pelas estradas da margem Sul do Tejo, local ao qual, há poucos anos, um ilustre (des)governante apelidou, carinhosamente, como "o deserto".


Foi pois no tal "deserto" que rolámos, diga-se, a ritmos pouco extravagantes. Destaque apenas para uma recta, na N5, com mais de 8Km de extensão. Pudemos também ver que, no tal "deserto" existem pessoas, edifícios, animais, culturas agrícolas... Estranho!


A saída foi de Cacilhas, onde chegámos de barco. O primeiro destino foi o alto da Serra da Arrábida, de onde contemplámos o Sado, o Atlântico e a península de Tróia. Sempre bonito de ver. Rumámos depois a Setúbal, Praias do Sado, Águas de Moura e Poceirão. Face ao horário, alterámos o trajecto, que inicialmente passava por Alcochete e rumámos ao Montijo. Alterámos também o destino e parámos no Barreiro, onde apanhámos o barco de regresso a Lisboa.


Aquilo que estava previsto no "Tareão no deserto" acabou por não passar de uma suave carícia. Não por culpa do Paulo Lamego e dos seus amigos, que bem se esmeraram para nos acompanhar pelas mais rolantes estradas do "deserto", mas antes pela "lesmice" instalada de alguns elementos... Ou seja, há entre nós uma lesma vertebrada!

Até breve!