domingo, 7 de dezembro de 2008

Onde pára a malta do atletismo?


De facto, participar numa meia-maratona, na cidade de Lisboa, fazê-lo em ritmo marathon pace e acabar em 18º lugar é estranho! Mais estranho quando o vencedor da competição é do escalão V2 e o João Silva, campeão da Europa de Triatlo em Sub-23, que só começou a andar ao km 10, acaba em 3º lugar. Fica a questão: onde pára a malta do atletismo?

Encarei a prova na perspectiva do treino. O objectivo era correr na zona das 172/174 ppm à velocidade que fosse. Assim fiz. Saí rápido e rapidamente encontrei o passo certo. Fui apanhado pelo primeiro grupo de triatletas do CAR. Andei um pouco com eles, mas acabei por os deixar ir, pois a minha frequência cardíaca começava a resvalar da zona alvo. Acabei por fazer alguns quilómetros sózinho, contra o vento, o que me levou a ter de aligeirar o passo para manter o regime cardíaco na zona alvo.

Surgia então mais um grupo de triatletas do CAR. Desta vez encaixei e lá fui com eles, a andar mais rápido e com a frequência cardíaca mais baixa. Efeitos do andar em grupo. No retorno, então com vento de costas o andamento esticou e o grupo partiu. Acabei por ficar sozinho de novo, numa posição intermédia, para terminar com 1h18'32", na 18ª posição (7ª do escalão) a um ritmo de 3'43/Km.

A seguir vêm as S. Silvestres. A de Lisboa no dia 27 e a da Amadora no dia 31. Lá estarei, aí já com 3 semanas de treino de qualidade nas pernas.