segunda-feira, 9 de junho de 2014

Pronto!

Vigésima sétima edição do Triatlo de Oeiras. Foi ontem. Já perdi a conta às vezes em que competi nesta prova. Perto de casa, num cenário muito bonito, com muitos atletas e muito público. A primeira vez que aqui competi, fi-lo com a minha mulher sob a forma de estafeta. Ela nadou, sem fato, na água então gelada. Eu fiz o resto. Mesmo azul, devido ao frio - eu nunca a havia visto azul antes :-), foi das primeiras a sair da água e facilitou-me a vida para os restantes segmentos. Acabámos por ganhar um cheque-oferta para uma loja de ciclismo - a Bicimanipalo. Foi um bocado injusto para ela... :-)

Antes da partida...

Esta é uma prova de que gosto, não obstante a considerar propícia a bons nadadores. O percurso de ciclismo não tem qualquer tipo de selectividade pelo que, quem nada bem, apenas terá de se aguentar nos grupos que se vão formando no ciclismo, chegando assim ao segmento final, o de corrida, com uma vantagem bastante considerável.

Com o João Serôdio no início do segmento de corrida
A seis dias do meu primeiro grande objectivo de 2014 - o Iberman, o Triatlo de Oeiras surgia como uma situação de treino em ambiente competitivo. Nadar o melhor possível, fazer o ciclismo a fundo e ver como as pernas reagiam na corrida, foram os objectivos traçados.

O mar apresentava algumas dificuldades, pois estava um pouco agitado e com alguma corrente. Associado a isto, apanhei muito tráfego na partida e por muito que quisesse progredir apanhava sempre alguém atravessado à minha frente. Até à primeira bóia não foi fácil.

À saída da água soube que o meu colega de equipa João Serôdio estava poucos segundos à minha frente e acelerei o passo para o apanhar na transição. Algo que consegui e que nos permitiu iniciar o segmento de ciclismo juntos. Apesar de pretender fazer todas as despesas do segmento, seria bom poder contar com alguém para passar na frente de vez em quando, para que o ritmo não caísse. E assim foi. Andámos bem, muito bem mesmo, e fomos apanhando vários grupos e engrossando o pelotão.


Segundo V2 em Oeiras
Na corrida final as pernas estavam frescas. Eu não estava particularmente rápido, o que é natural atendendo ao tipo de treino que fiz e ao objectivo que me espera, mas senti-me particularmente consistente. Assim sendo, comecei a espreitar para a minha concorrência directa no escalão V2 e pude constatar que apenas seguia um atleta à minha frente - o António Calafate. Nesta distância - Sprint, ele é inalcançável para mim, portanto, restava-me manter o meu ritmo sem grandes sobressaltos.

No final um 61º lugar absoluto, 2º no escalão V2, com um registo de 01:07:37. Destaque para o bom segmento de ciclismo e para a consistência na corrida. O Iberman está a chegar e eu gostei das minhas sensações. Mas no Sábado tudo será diferente. Mais do que se ser rápido interessará ser muito consistente, e aguentar as mais de 10h consecutivas de esforço físico, gerindo de forma irrepreensível os processos de hidratação e de alimentação. Depois controlar as emoções para gerir os momentos menos bons que surgem sempre neste tipo de prova. Enfim é uma vida! :-)

Fotos de Carlos Maia e Rita Ramos

2 comentários:

Vitor Oliveira disse...

Boa sorte para o Iberman!



Hugo Gomes disse...

Counting down!...

Boa prova camarada.

Um abraço!