domingo, 6 de janeiro de 2008

Corrida dos Reis


A semana que terminou foi fértil em adaptações ao planeamento, fruto, não só das festas, como também da participação na S. Silvestre da Amadora e outros motivos de natureza pessoal. Para o fim-de-semana estava agendado um trabalho longo, com uma passagem de 14K em Marathon Pace. De todo não me apetecia fazê-lo sozinho, pelo que tentei encontrar no calendário competitivo, uma corrida de 10Km que me permitisse fazer esta abordagem. A escolha acabou por ser o II Grande Prémio dos Reis Cidade do Montijo. A prova foi antecedida de corridas jovens, participadas por atletas da região. Durante o aquecimento, deu para perceber que, se tratava de uma corrida de pequena dimensão, com menos de 100 atletas à partida, onde seguramente não haveria, nem quilómetros marcados, nem distâncias bem aferidas. E foi mesmo assim. Os 10Kms anunciados corresponderam a 8600m no meu Polar, percorridos em 29'58", numa corrida sem grande história, disputada num ambiente quase familiar. Logo após a partida um pequeno grupo isolou-se e foram-me ganhando algum terreno, apesar de nunca o mesmo ter sido superior a 500m. Desse grupo, acabei por apanhar e deixar 3 adversários para trás, ficando a correr praticamente sozinho, na peugada de um júnior que me levava 20m de avanço. No final, 9º classificado da geral e vitória no escalão a uma velocidade de 3'27"/Km. Os objectivos do treino acabaram por sair frustrados: corri metade do que devia e mais rápido do que devia...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O mais triste post...


Será, porventura, o mais triste dos post que publiquei até hoje.

Foi com choque e tristeza que recebi a notícia do falecimento do Seleccionador Nacional de Judo, António Matias, com apenas 43 anos. A abertura do noticiário das 8h00 não podia ser pior.

Fico com a recordação de um campeão, com quem tive o privilégio de me cruzar diariamente, durante os anos em que joguei basquetebol no Sport Algés e Dafundo.

À Família, aos Amigos e ao Judo fica um abraço de solidariedade.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Encerrando o ano na S. Silvestre da Amadora


Está-se a tornar um hábito. Um bom hábito. Mais uma vez, antes da passagem de ano, estive na S. Silvestre da Amadora, desta vez aperitivada com 3 horas matinais de BTT.

É uma corrida dura de que gosto especialmente, sobretudo, pela quantidade de gente que leva às ruas, esta ano estimada em 100.000 espectadores, ao longo dos 10Km do percurso.

Cheguei demasiado em cima da hora de partida, para aquilo que é desejável e que eu gosto. Dessa forma, o aquecimento foi muito rudimentar, algo que paguei nos 3 primeiros quilómetros feitos a subir. Logo à partida, um pequeno incidente, que podia ter consequências graves. Outro atleta tocou-me nos pés por trás, o que me levou a desequilibrar e a tomar conhecimento com o asfalto da Amadora... Engraçado, que na pequena fracção de segundo que durou a queda, imaginei o pelotão a espezinhar-me. Felizmente, consegui enrolar lateralmente, fazendo uma cambalhota tipo judo, e ficar rapidamente de pé, prosseguindo a corrida, apenas com uma ou duas escoriações. Sem novidade!

O resto da corrida não teve grande história. Corri sempre a solo, sem encaixar em nenhum grupo e senti-me mais forte após a dolorosa subida do Lido para os Comandos. Algo que surge em contra ciclo daquilo que vinha sendo habitual, com evidentes quebras físicas no final das tarefas. Algo que, por isso, me deixa bastante satisfeito.

Para a história, o registo de 36'28" (3'39"/Km) e uma 74ª posição.



Bom 2008!