
Oeiras acabou por ser uma prova sem grande história mas com uma boa dose de intensidade.
Já no Douro as coisas foram diferentes. A começar pelo traçado da prova que deixou de contemplar a subida a Lamego e a corrida naquela cidade. Agora, totalmente em Peso da Régua e nas margens do rio Douro, o belo rio Douro.
A natação foi dentro do registo habitual. Uma natação em água doce e com corrente é sempre um pouco mais lenta. Os 90Km de ciclismo foram cumpridos a uma média de 37Km/h, com a preocupação de manter a intensidade dentro da zona alvo. As coisas até corriam bem e, no início deste segmento, era o segundo do agegroup [50-54].
Contudo, após alguns metros percebi o quão desgastado estava. A corrida não tinha fluidez alguma e a fadiga muscular geral era enorme. Havia que escolher de entre encostar logo ali, ou concluir a prova. Optei pela segunda opção, em nítido modo de sobrevivência e sem me preocupar com o relógio. A coisa estava tão complicada que nos últimos quilómetros tive, pela primeira vez na minha vida, cãibras! Pasme-se!
Corri (sobrevivi) num registo miserável de 2h03 e acabei a prova como quarto do agegroup [50-54].

Mas nestas questões há que ser muito pragmático. Se queremos ser bem sucedidos na abordagem ao nosso objectivo, não podemos gastar cartuchos noutras ocasiões.
A próxima e última do ano será a 13 de Outubro na Big Island do Hawaii: Kona!