quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fim de ciclo

No próximo sábado, os órgão sociais da Federação de Triatlo de Portugal irão a votos. Escolher-se-ão aqueles que conduzirão os destinos da modalidade neste ciclo olímpico, o qual culminará em 2016, no Rio de Janeiro. Não serei candidato e, como tal, é seguro que cessarei funções enquanto Vice-Presidente daquela Federação, depois de 8 anos envolvidos nas lides federativas.

Foi um período desafiante, rico em aprendizagens a todos os níveis, com momentos de grande sucesso e alegria e com outros, de insucesso e desapontamento. Enfim, a vida.

Mas, o facto de não ser candidato não faz com que esteja menos interessado sobre o futuro da Federação. Sou por isso, um incondicional apoiante da candidatura do (Dr.) Paulo Alves à Presidência. Seguramente, e de longe, o melhor projecto, construído de forma sólida, estável e, sobretudo, conhecedora da realidade desportiva nacional. Para o concretizar, a equipa mais competente, composta por alguns elementos com larga experiência e muita determinação, que saberão identificar todas as oportunidades de melhoria e como as implementar.

Mas, - perguntar-me-ão, - a outra lista não tem também elementos válidos e competentes? Sem dúvida que sim. Contudo, enfermam de dois males. Por um lado, não possuem um bom líder, por outro não têm um bom projecto. 

No que respeita ao projecto, aquilo que pretenderiam populista, não é mais do que uma proposta incongruente.

Quanto ao líder, do meu ponto de vista não reúne qualquer qualidade, que faça dele um bom Presidente federativo. Tanto mais que, num passado muito recente, foi mesmo destituído do cargo de Presidente do Clube de Triatlo do Fundão, o que, de todo, não será o melhor dos cartões de visita para a tarefa que se propõe abraçar.

Quem quer um Presidente que foi destituído do seu próprio clube e que durante toda a campanha eleitoral se furtou ao debate? Eu não!

Sábado, ao princípio da noite, saberemos quem sucederá ao Presidente José Luís Ferreira que, goste-se ou não, foi um dos grandes obreiros do Triatlo que, hoje em dia, temos o privilégio de poder desfrutar.

Votem bem! :-)

2 comentários:

João Correia disse...

Como tudo na vida, tudo tem um princípio, um meio e um fim. Raros são aqueles que têm o discernimento de perceber quando chega a altura de arrumar a trouxa, independentemente do valor do trabalho desenvolvido até aí. Que custa, pois concerteza, especialmente quando a entrega é de corpo e alma. Mas há que rejuvenescer emoções, ideias, projectos, trabalho, enfim...Parabéns, acima de tudo por seres capaz. Abraço forte.

david caldeirao disse...

Parabens pelo excelente trabalho!

mas estou em crer que mesmo do "outro lado" não vais deixar de lutar pelo triatlo...
abraço,