segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Época de Triatlo 2012 encerrou em Lisboa


Últimos metros do segmento de corrida
Terminou ontem, com o Triatlo de Lisboa, a época de 2012. Terminou naquele que será, porventura, o percurso  mais rápido do Triatlo português. Sempre plano, entre a Torre de Belém e as docas, apenas com um retorno de cada lado. A inépcia de alguns atletas em lidar com as zonas degradas do trajecto, provocou diversas quedas no pelotão. Quando seguimos num grupo compacto não podemos desviarmo-nos dos buracos nem, tão pouco, usar os travões no meio do grupo. Quando se rola a mais de 40Km/h, estas manobras potenciam a ocorrência de acidentes. Foi o que aconteceu mas, felizmente, não me vi envolvido em nenhum destes infelizes episódios.  Mas foram-no três dos meus colegas de equipa. Rodas destruídas, 2 capacetes feitos em cacos e escoriações para gastar muito Halibut, foram o resultado do infortúnio. Até mesmo, um quadro partido resultou dos acidentes do dia.

Tinha planeado terminar a época de Triatlo nesta prova, até porque, no ano passado, estava lesionado e não a consegui fazer. Confesso que não ia particularmente expectante para esta prova. Os meus últimos desempenhos na natação tinham sido sofríveis e não tinha treinado corrida com os índices de qualidade necessários a andamentos rápidos. Só no ciclismo tinha muitos e bons quilómetros, com os trajectos longos que tenham feito nas últimas semanas.

A natação acabou por decorrer de forma tranquila, com um registo na ordem dos 27'. É algo em que terei forçosamente de melhorar se quero ter expectativas de me bater pelos melhores lugares do meu escalão. Os adversários são fortes e não dão tréguas. Sair atrasado da água significa só os voltar a ver na linha de meta!

No ciclismo andei bem forte. Felizmente, desta vez havia companheiros para dividir o esforço e pudemos andar bem depressa. Fiz média de 39,2 Km/h e o 19º registo do dia, o que me deixou bastante satisfeito.

Na corrida sobressaiu a dedicação ao ciclismo. Ou seja, a bicicleta não deixou qualquer mossa física e assim pude correr, de forma solta, em cerca de 38'. Considerando a sinuosidade do percurso e o facto de ter sido penalizado com um Stop & Go acabou por ser um bom registo.
No pódio com o Miguel Fragoso e o António Calafate (duas máquinas...)

Stop & Go estarão vocês a perguntar. O que diabo é essa coisa? Pois bem, o Stop & Go é uma penalização atribuída pelos árbitros face a uma falta do atleta. Ao que parece, no meu caso, foi por, após ter concluído o segmento de ciclismo, ter colocado a bicicleta fora da minha zona de transição, ocupando o lugar do meu adversário do lado. Não duvido que possa ter sido assim e, obviamente, não o foi de forma intecional, mas lá foram 15" parado, a ver passar os outros...

Terminei na 44ª posição da geral, sendo o 3º V2.

Destaque ainda para a Helena que 4 anos depois do seu último Triatlo (Campeonato da Europa de Lisboa, 2008) voltou a competir na modalidade. E pela prestação... Uma máquina!

Fotos da Rita Ramos
Com estes bracinhos nunca serás nadador!






3 comentários:

Hugo Gomes disse...

Parabéns pelo desempenho Fernando!

Pena as quedas que vão sucedendo e o material que se vai estragando por essas provas/treinos fora...

Um abraço!

sica disse...

Para o ano temos mais, um abraço e bons treinos

João Correia disse...

Fernando, parabéns pela tua prestação, não só nesta prova, como ao longo do ano desportivo.
Mas, quer também referir que justificar as ocorrências negativas registadas na prova essencialmente por força da inépcia dos intervenientes é dispensar a organização da prova das suas devidas responsabilidades. Eu não estive presente este ano nem no anterior, mas recordo que já no ano passado houve furos fora do normal. Não sei se o trajecto ´foi o mesmo, mas parece-me que acima de tudo é obrigação da organização providenciar para que situações dessas tenham um risco zero. Alguns dos participantes fizeram centenas de quilómetros para fazer esta prova. Esta prova deve ser revista, é a minha conclusão.

Grande abraço.