quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Época 2022 - a melhor de sempre

 

Primeiramente, um agradecimento enorme ao Paulo Conde e à Ironconde.

Nem nos meus melhores pensamentos a época de 2022 seria como realmente foi.

O principal objectivo da época era o Ironman Switzerland, disputado em Thun. Pelo caminho os halfs de Setúbal, Caminha e Coimbra, havendo ainda espaço para três provas sprint, em Quarteira, Oeiras e Fundão.

Os halfs de Setúbal, Caminha e Coimbra foram de boa memória, com vitórias no agegroup em cada uma delas. A qualidade do meu segmento de ciclismo melhorou e tal permitiu-me ser mais competitivo, num escalão com adversários de enorme valia que não dão facilidades.

Foi a minha sexta participação no Setúbal Triathlon - totalista portanto, com seis presenças no pódio, duas delas no lugar cimeiro, por curiosidade nas últimas duas edições (2021 e 2022).


A Caminha fui pela terceira vez, a primeira das quais na prova inaugural. Depois do erro grave cometido em 2021, em que me enganei no percurso de ciclismo, nada melhor do que a vitória no agegroup. Um dia muito ventoso e difícil, em que um segmento de ciclismo muito bem conseguido me deu uma preciosa ajuda.




Por fim o Half de Coimbra. A primeira vez naquela prova, num dia de bastante calor, as coisas voltaram a sorrir-me. 

Estava portanto bastante confiante para o Ironman de Thun, na Suíça. Apesar do segmento de ciclismo me assentar na perfeição, a natação em água doce deixava-me algumas reservas, tanto mais que não andava a conseguir bons desempenhos naquele segmento.


No entanto, o segmento de ciclismo permitiu-me voltar a ser competitivo. Consegui fazer o melhor parcial do meu grupo de idade e assim recuperar bastantes posições. Era 5º classificado no início do segmento de corrida, pelo que bastava ser competente e gerir o andamento. Fiz o segundo parcial de corrida e geri a liderança da prova até final.

Com esta vitória era difícil negar a slot e a consequente ida, seria a segunda, ao Ironman Hawaii. Acontecesse o que acontecesse em Kona, esta seria a minha melhor época de sempre.


Em Kona, ao analisar o histórico de resultados do meu agegroup, pensei poder ser competitivo e apontei para uma prestação na casa Sub10h, mesmo com a fragilidade da natação, potenciada por ser sem fato, poder colocar uns minutos a mais na equação.

No entanto, a gestão nutricional da minha prova não foi a melhor, o que condicionou, severamente, o resultado final. A prestação no segmento de ciclismo foi a expectável durante a primeira metade do segmento. No entanto, os erros pagam-se e a factura do mesmo retirava-me qualquer expectativa que pudesse ter, para além do, simplesmente, concluir a prova.

A corrida acabou por se fazer, o melhor possível, mas com uma quebra muito significativa nos últimos 12Km. Deu para terminar em 11h19', longe do que havia projectado, mas cruzando ainda assim a meta mais desejada do mundo, no final da mítica Ali'i Drive.

Fica o agradecimento especial ao meus patrocinadores, que foram inexcedíveis e me permitiram carregar o sonho até à Big Island:

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