segunda-feira, 4 de maio de 2015

DNF****

Mais uma abordagem à zona de retorno
DNF - Did Not Finish, é algo que os atletas não gostam de ver à frente do seu nome, na folha de classificações das provas. Contudo, desta vez, a situação não me surpreendeu e terá sido mesmo a melhor opção que tomei, para não agravar a tendinite no meu Aquiles. Há coisas que não valem a pena.

Nadei para 34'17" e pedalei para 2h29', curiosamente, tempos muito semelhantes aos que havia realizado o ano passado. Na natação terminei muito mais confortável e no ciclismo, apesar de menos bem treinado, consegui gerir o melhor possível. O ano passado estava mais vento, tinha umas rodas de nível inferior e fui obrigado a efectuar uma paragem devido a um incidente. Este ano, foi mesmo só pedalar.

Na direcção de Santa Iria rolava entre 40 a 42 Km/h. No regresso, não passava muito dos 37Km/h e, na última volta, devido ao vento, foi mesmo abaixo dos 35 Km/h.

Iniciei a corrida com algumas dores no tendão. A coisa costuma desaparecer ao final de algum tempo, pelo que pensei testar durante a primeira volta e decidir quanto à minha continuidade em prova no final da mesma. Mas, como ao fim de 1200m, a dor não acalmava, resolvi não ir mais longe e abandonei a competição, perto da zona de meta, ficando a apoiar os restantes atletas que então cumpriam o segmento de corrida.

Já perdi a conta às vezes que competi nesta prova. Atentos todos aspectos positivos e negativos que para mim são relevantes, julgo que o balanço continua a ser favorável.

Esta era uma prova que, este ano, elenquei no meu planeamento com vista à participação no TriNorthwest, prova de distância IronMan que se disputará na Galiza no mês de Junho. Claro que os planos mudaram e o importante agora é mesmo curar a mazela e estabelecer novos objectivos, ainda que um pouco mais distantes no tempo.

Quanto à prova


  • Gosto do local. Gosto muito. 
  • Este ano gostei também do check-in na véspera, o que evitou a fila interminável que aconteceu no ano anterior. Acredito também que os abastecimentos no segmento de corrida terão sido melhorados. 
  • De todo não gostei da Via Sacra que nos obrigaram a fazer, para obter o kit de atleta. Levanta um papel num lado, vai buscar o kit a outro que dista 700m, volta para junto do primeiro para deixar a bike...
  • Não gostei dos pelotões que os atletas formaram no segmento de ciclismo e não gostei de não ver árbitros a fiscalizar essa situação. Porventura, numa prova sem drafting, e sabendo a importância que tal tem no resultado final, era capaz de dar jeito verificar o cumprimento dessa regra. Acresce que esta prova constitui uma das etapas do Campeonato Nacional de Clubes. Portanto, o incumprimento das regras tem ainda um peso maior. Batoteiros!
  • Inaceitável também que os resultados só saiam no dia seguinte e sejam publicados todos engatados, com erros nos tempos da natação que prejudicaram os atletas a partir dos Grupos de Idade [40-44]. Sei que este é um serviço prestado pela FTP e lembro-me bem que, enquanto atleta federado, tive que pagar para a renovação do sistema de classificações. Pergunto: para quê? E o problema maior é que esta situação é uma replicação fiel do sucedido no ano passado!!!


Fotos da Rita Ramos

2 comentários:

João disse...

Antes de mais as rápidas melhoras a essas mazelas.

Com o aproximar da minha estreia numa prova de triatlo (super sprint) cheguei ao seu blog.

Tenho uma dúvida, a prova será em rio, será que um fato de "surf" de verão chega para a parte de natação?
Não queria investir muito em algo que depois posso não gostar e assim não perdia muito dinheiro.

Um abraço

Fernando Carmo disse...

Boas,
Bem-vindo ao Triatlo.

Não dá mais do que para isso: experimentar. O fato de Triatlo é desenhado para nadar e para se despir com muita facilidade. A zona dos ombros é muito flexível e tem de ser mesmo fácil de tirar.

De qualquer forma, eu iniciei-me com um fato de jetsky... :-)

Mas um fato de triatlo, mesmo sendo de entrada de gama, é logo mais adequado.