segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Triatlo Longo


A época de Triatlo acabou. Mesmo com o infortúnio de algumas lesões, foi, talvez, a minha melhor época, desde que pratico a modalidade. A explicação reside em diversos factores. Por um lado, mesmo ténues, os progressos na natação. Por outro, um aumento da consistência no ciclismo, fruto de mais horas dedicadas a este segmento e, por fim, a importante bagagem aeróbica que a preparação anual das maratonas confere. A isto temos de juntar o grupo. Cada vez mais acredito que um bom grupo de treino é fundamental para o sucesso e aqui cabe a menção, muito especial e sentida, a todos os meus companheiros do Clube de Natação do Colégio Vasco da Gama.

Foi uma época onde a prestação no Campeonato Nacional de distância longa merece relevo. No Longo de Lisboa, as coisas correram-me, mesmo, muito bem, vindo a ser a segundo português do meu escalão. Esta classificação, mas sobretudo o desempenho, motivaram-me para a prova longa seguinte, que se disputou em Aveiro, mais precisamente em S. Jacinto. Voltei de novo a ser segundo do escalão, mesmo passando por dificuldades na corrida final, a pagar a factura dos excessos então cometidos no segmento de ciclismo.

Associado a este clima de motivação surgiu-me um negócio imperdível e acabei por adquirir uma bicicleta de contra-relógio, própria para este tipo de eventos. Contudo, aquela que poderia ser a minha terceira prova do ano acabou por ser cancelada, afastando, definitivamente, a hipótese de amealhar mais uns preciosos pontos, na disputa de outros lugares do pódio. E a dita bicicleta ainda não competiu...

Acabo o Campeonato Nacional em terceiro lugar do meu escalão, apenas com duas de três classificações possíveis, já que não fui à abertura da época, em Porto Santo. Foi uma pena.

De qualquer forma julgo que, desde que consiga preparar-me minimamente, esta ser-me-á a distância mais favorável. Veremos o que será possível fazer em 2012, já no escalão V2, com fortíssima concorrência e com o Campeonato do Mundo no País Basco, em Vitoria.

Para já, fica uma saudação especial para o Paulo Canário e para o João Lucas Coelho, campeão e vice-campeão nacional de Triatlo Longo 2011, no escalão V1.

Até breve!

domingo, 13 de novembro de 2011

A onda estava no céu!


Hoje estive na tão recentemente mediatizada Nazaré, pela onda gigante surfada, e de que maneira, pelo Garret Macnamara.

Mas desta vez não havia ondas e o motivo não era o surf, mas antes, a meia maratona local, prova onde em 2006 estabeleci a minha melhor marca pessoal na distância, então 1h15'13". Desta vez sabia que nem lá perto podia chegar. Queria apenas cumprir a distância, sem maleitas físicas, na casa da 1h21/22, qualquer coisa perto de 3'55"/Km.

Não tinha o melhor dos lugares à partida mas isso também não interessava muito. De qualquer modo saí com relativa facilidade para o ritmo pretendido, depois da partida abençoada pelo Sol, e pela Rosa Mota, um dos nossos grandes ícones desportivos que, anualmente, dá a partida na emblemática prova nazarena.

As condições de corrida não estavam fáceis. Os primeiros 5Km com a tradicional volta à Nazaré e, os 7Km seguintes, com o vento no nariz e ligeiramente a subir. Acrescia também uma rampa assassina, para acesso à nova variante, que constitui a parte nova do percurso.

Fui sempre conservador, em busca do meu objectivo, o qual consegui concretizar com sucesso. A total ausência de dores musculares e um tempo de 1h22'50" deixaram-me bastante satisfeito.

No regresso, a tal onda do Macnamara caiu do céu. Foi uma viagem em que o carro mais parecia um... submarino.

Vamos continuar. Sevilha está a 14 semanas de distância.