O tempo de confinamento foi aproveitado para realizar mais um
treino de ciclismo, desta vez tentando não sair do meu concelho de residência:
Sintra.
Este é um concelho grande, com características muito
diversificadas. Possui zonas fortemente urbanas e com grande densidade
populacional, em contraste com áreas rurais de orografia acentuada. De Sintra
não nos podemos esquecer ainda, da sua inigualável serra e da sua peculiar zona
costeira.
Tracei o percurso desta Volta a Sintra tentando abarcar o
maior número das 17 freguesias do concelho; passando perto do ponto de maior
altitude (Pena, 528m) e alcançando as suas zonas mais extremas. Outros aspectos
que também tomei em linha de conta foram o de evitar as zonas mais urbanas e o
de tentar colocar dificuldades adicionais pelo meio como, por exemplo, a famosa
subida de A-dos-Eis, entre Fontanelas e Magoito.
A passagem no Cabo da Roca (ponto mais ocidental da Europa continental)
estava prevista. Contudo, naquilo que terá sido uma falha relevante, não tive
tempo para realizar esse pequeno desvio e acabei por transformar esta versão da
Volta a Sintra numa espécie de short
version.
Por opção, as freguesias urbanas como Agualva-Cacém,
Massamá, Monte Abraão, Queluz e Rio de Mouro, ficaram desde logo fora do
trajecto delineado. Fiquei também a escassos metros da freguesia de S. Pedro de
Penaferrim e de Pêro Pinheiro, mas as opções de estrada escolhidas fizeram com
que não entrasse naqueles territórios. Pontualmente pisei o concelho de Mafra,
junto à Carvoeira e a Cheleiros.
Os pontos de interesse do concelho são muitos e variados.
Uns amplamente conhecidos, outros mais escondidos, mesmo onde muitas vezes nem se
imagina.
Foram cerca de 90Km com 1200m d+ com a vontade de repetir, incluindo a visita ao Cabo da Roca, feitos em toada tranquila, a solo e sem contacto com ninguém.
(Continua em mente a Volta ao Distrito de Lisboa... 😁)
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