domingo, 11 de dezembro de 2022

Tróia-Sagres 2022


Para mim foi a 19ª participação neste evento.

Desta vez com algum ruído por parte da GNR junto das entidades que, externamente, cobram serviços pelo transporte dos participantes e bicicletas.

No entanto, na estrada e como sempre fez, a GNR teve uma postura colaborativa para que tudo fluísse normalmente. Infelizmente, pela primeira vez, tomei conhecimento da existência de um acidente grave entre um automóvel e várias bicicletas.

Diz-se que, um condutor, com alguma idade, invadiu a faixa contrária quando ajustava o seu espelho retrovisor. O resultado foi grave, com 7 ciclistas feridos, um dos quais a inspirar cuidados mais demorados mas, tanto quanto se sabe, sem risco de vida ou de lesões permanentes.

O acidente levou ao corte de estrada, pelo que optámos por ir até perto de Odemira, em vez da habitual passagem junto do recinto do Meo Sudoeste, o que elevou a distância para 205Km com mais algum acumulado no que toca à altimetria.

Da minha parte foi dia de estrear a Trek Émonda em voltas longas e as sensações não podiam ter sido mais positivas. 

O grupetto inclui o Pedro Machado, Paulo Lamego, José Freire, Carlos Maia e João Serôdio.

Concluí em 6h35, com média de 31,1Km/h, para a primeiro Epic Ride no caminho para o IM 2023.


2022 - 6h35

2021 - 6h03

2020 - 6h41

2019 - 6h00

2018 - 6h56

2017 - 6h39

2016 - 6h08

2015 - 5h45

2013 - 6h17

2012 - 6h49

2010 - 6h30

2004 - 5h45

2003 - 6h11

2002 - 6h17

2001 - 6h42

2000 - 6h23

1999 - 7h20

1998 - 6h32

1997 - 6h38  

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Época 2022 - a melhor de sempre

 

Primeiramente, um agradecimento enorme ao Paulo Conde e à Ironconde.

Nem nos meus melhores pensamentos a época de 2022 seria como realmente foi.

O principal objectivo da época era o Ironman Switzerland, disputado em Thun. Pelo caminho os halfs de Setúbal, Caminha e Coimbra, havendo ainda espaço para três provas sprint, em Quarteira, Oeiras e Fundão.

Os halfs de Setúbal, Caminha e Coimbra foram de boa memória, com vitórias no agegroup em cada uma delas. A qualidade do meu segmento de ciclismo melhorou e tal permitiu-me ser mais competitivo, num escalão com adversários de enorme valia que não dão facilidades.

Foi a minha sexta participação no Setúbal Triathlon - totalista portanto, com seis presenças no pódio, duas delas no lugar cimeiro, por curiosidade nas últimas duas edições (2021 e 2022).


A Caminha fui pela terceira vez, a primeira das quais na prova inaugural. Depois do erro grave cometido em 2021, em que me enganei no percurso de ciclismo, nada melhor do que a vitória no agegroup. Um dia muito ventoso e difícil, em que um segmento de ciclismo muito bem conseguido me deu uma preciosa ajuda.




Por fim o Half de Coimbra. A primeira vez naquela prova, num dia de bastante calor, as coisas voltaram a sorrir-me. 

Estava portanto bastante confiante para o Ironman de Thun, na Suíça. Apesar do segmento de ciclismo me assentar na perfeição, a natação em água doce deixava-me algumas reservas, tanto mais que não andava a conseguir bons desempenhos naquele segmento.


No entanto, o segmento de ciclismo permitiu-me voltar a ser competitivo. Consegui fazer o melhor parcial do meu grupo de idade e assim recuperar bastantes posições. Era 5º classificado no início do segmento de corrida, pelo que bastava ser competente e gerir o andamento. Fiz o segundo parcial de corrida e geri a liderança da prova até final.

Com esta vitória era difícil negar a slot e a consequente ida, seria a segunda, ao Ironman Hawaii. Acontecesse o que acontecesse em Kona, esta seria a minha melhor época de sempre.


Em Kona, ao analisar o histórico de resultados do meu agegroup, pensei poder ser competitivo e apontei para uma prestação na casa Sub10h, mesmo com a fragilidade da natação, potenciada por ser sem fato, poder colocar uns minutos a mais na equação.

No entanto, a gestão nutricional da minha prova não foi a melhor, o que condicionou, severamente, o resultado final. A prestação no segmento de ciclismo foi a expectável durante a primeira metade do segmento. No entanto, os erros pagam-se e a factura do mesmo retirava-me qualquer expectativa que pudesse ter, para além do, simplesmente, concluir a prova.

A corrida acabou por se fazer, o melhor possível, mas com uma quebra muito significativa nos últimos 12Km. Deu para terminar em 11h19', longe do que havia projectado, mas cruzando ainda assim a meta mais desejada do mundo, no final da mítica Ali'i Drive.

Fica o agradecimento especial ao meus patrocinadores, que foram inexcedíveis e me permitiram carregar o sonho até à Big Island:

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