segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Volta ao Concelho de Sintra

 


O tempo de confinamento foi aproveitado para realizar mais um treino de ciclismo, desta vez tentando não sair do meu concelho de residência: Sintra.

Este é um concelho grande, com características muito diversificadas. Possui zonas fortemente urbanas e com grande densidade populacional, em contraste com áreas rurais de orografia acentuada. De Sintra não nos podemos esquecer ainda, da sua inigualável serra e da sua peculiar zona costeira.

Tracei o percurso desta Volta a Sintra tentando abarcar o maior número das 17 freguesias do concelho; passando perto do ponto de maior altitude (Pena, 528m) e alcançando as suas zonas mais extremas. Outros aspectos que também tomei em linha de conta foram o de evitar as zonas mais urbanas e o de tentar colocar dificuldades adicionais pelo meio como, por exemplo, a famosa subida de A-dos-Eis, entre Fontanelas e Magoito.

A passagem no Cabo da Roca (ponto mais ocidental da Europa continental) estava prevista. Contudo, naquilo que terá sido uma falha relevante, não tive tempo para realizar esse pequeno desvio e acabei por transformar esta versão da Volta a Sintra numa espécie de short version.

Por opção, as freguesias urbanas como Agualva-Cacém, Massamá, Monte Abraão, Queluz e Rio de Mouro, ficaram desde logo fora do trajecto delineado. Fiquei também a escassos metros da freguesia de S. Pedro de Penaferrim e de Pêro Pinheiro, mas as opções de estrada escolhidas fizeram com que não entrasse naqueles territórios. Pontualmente pisei o concelho de Mafra, junto à Carvoeira e a Cheleiros.

Os pontos de interesse do concelho são muitos e variados. Uns amplamente conhecidos, outros mais escondidos, mesmo onde muitas vezes nem se imagina.

Foram cerca de 90Km com 1200m d+ com a vontade de repetir, incluindo a visita ao Cabo da Roca, feitos em toada tranquila, a solo e sem contacto com ninguém.

(Continua em mente a Volta ao Distrito de Lisboa... 😁)