segunda-feira, 16 de junho de 2025

Time Trial | Coimbra


Depois de em 2024 ter acolhido as provas do Campeonato da Europa de Triatlo, alguns constrangimentos comprometeram a edição de 2025 do Triatlo de Coimbra. Em alternativa, o organizador Multisports ofereceu diversas eventos de corrida e também um contrarrelógio de ciclismo, com a peculiaridade do mesmo se disputar naquilo que será, em breve, o trajeto do Metro de Superfície de Coimbra.

Assim, com partida de Serpins e chegada à antiga estação de caminho de ferro de Coimbra, lá nos apresentámos para cumprir um percurso de cerca de 35Km, essencialmente plano, com curvas ligeiras mas algum vento frontal.


O treino de ciclismo que faço não é de todo focado para este tipo de esforço. Ainda assim, acabou por ser um estímulo interessante fazer 51'10" de prova, à média de 42 Km/h, e com a frequência cardíaca média a tocar nos 180 bpm.


A alta intensidade deu para fazer 27º à geral e 17º na categoria, que aqui tinha uma amplitude de 20 anos, a meu ver demasiado exagerada: 40-59 anos. De qualquer modo, foi uma experiência nova e deveras interessante.




A próxima competição será o T100 de Sines, daqui a cerca de 3 meses. 

fotos de Helena Barros, Nuno Nobre e Rita Ramos

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Oeiras Open Water Race



Num ano de recuperação das incidências de 2024, as provas de águas abertas parecem uma excelente opção para manter a competitividade sem grandes impactos no corpo. 


Foi a segunda edição deste evento e também a minha segunda participação.

Os resultados em provas de água abertas dependem muito das condições externas, ainda mais quando disputadas em mar e junto à foz de um rio com a dimensão do Tejo.

Ao contrário da edição do ano passado a corrente este ano estava bem mais favorável. Ainda assim, a viragem das primeiras duas boias foi algo difícil, tendo sido necessário corrigir a trajetória.


Em suma, retirei 20' ao tempo realizado em 2024, cumprindo os 3.000m da prova em cerca de 50', o que me deixou bastante satisfeito.

Destaque para a Helena, que para além de fazer 10º na geral absoluta, ganhou a competição feminina, com cerca de 41'... Brutal!

fotos da Rita Ramos


segunda-feira, 7 de abril de 2025

E vão 9!

O desenrolar do Setúbal Triathlon remonta ao dia 26 de outubro quando, no Ironman Hawaii, sofri uma queda séria que me condicionou os últimos 5 meses. Foi uma prova que marcou também a minha estreia com as cores de um novo clube, o S. U. Colarense, o 4º clube que represento na modalidade.

Assim, o primeiro objetivo para este evento passava por garantir as condições mínimas para conseguir alinhar à partida da prova em que sou totalista, para assim poder concluí-la e manter esse estatuto.

A natação, seguramente, não iria ser um problema. Mesmo com o mar picado e, por isso, desconfortável, mais minuto ou menos minuto, a coisa fazer-se-ia.

A estratégia para o segmento de ciclismo era a da moderação. Andar dentro de uma janela de intensidade consentânea com a minha condição atual, sem cometer excessos que comprometessem a corrida final. A corrida sim, era onde residiam todos os meus receios, pela quase ausência de treino neste segmento, devido às limitações recentes.

O ciclismo acabaria por me surpreender muito positivamente, pois o seu impacto foi reduzido e o andamento teria até dado para um registo, não bom, mas, ainda assim, bem razoável. E digo teria, pois, um furo, a cerca de 15Km do fim, obrigou-me a uma paragem de cerca de 40'. O selante não funcionou devido ao tamanho do furo, pelo que tive de recorrer a diversas soluções alternativas até chegar à tradicional câmara de ar no interior do pneu. Não fosse a assistência mecânica - obrigado Pedro Monteiro - e não sei se teria resolvido o assunto.

Posto isto, era tempo de concluir o ciclismo e começar a correr. Uma vez mais, não sendo brilhante, também a corrida superou as minhas expectativas, tendo mesmo de me forçar a reduzir o ritmo na primeira metade da distância, para a coisa não dar asneira no final. Este segmento foi também marcado pela chuva, forte em alguns momentos, que veio dar um maior romantismo à coisa.

Concluí o Setúbal Triathlon pela nona vez. Continuo totalista. Pela primeira vez nestes 9 anos fiquei fora do pódio. Algo que havia descartado, logo, desde início, mas que com o desenrolar da prova, teria sido possível de, pelo menos, lutar por ele, não fosse o tal furo que já referi.

Para memória futura, ficam os registos de uma natação cumprida em 36'40"; ciclismo em 3h19' (com 40' parado); corrida em 1h38'. Fui 460º à geral e 21º no AG 55-59.

Next... TBD!