terça-feira, 23 de setembro de 2025

Regresso

Ontem foi dia de retomar a competição. Esta foi uma época focada na recuperação da forma desportiva, afetada por um período de paragem forçada e, portanto, com pouca acção competitiva.

Havia feito o Setúbal Triathlon apenas com o fito de terminar e assim manter a minha condição de totalista. Todavia, então as sensações foram melhores do que o esperado e, não fosse um furo, teria tido uma classificação mais interessante.

Ontem estive na segunda etapa da HMS Sports Series - o Sines Triathlon, na distância T100. O dia estava muito ventoso, o que trouxe um acréscimo de dificuldade, tanto no ciclismo como na corrida. Na natação apenas o largo número de atletas presente aumentou a complexidade do segmento.

A natação correu dentro do esperado, com cerca de 37' para cumprir os 2 Km do percurso.

No ciclismo marquei o melhor registo do dia no meu Agegroup [55-59], o que me permitiu ganhar bastantes posições e entrar na discussão pelo pódio. Não do primeiro lugar, onde o nivel foi altíssimo, mas com alguma esperança pelos restantes dois.


Mas, para que tal acontecesse, na corrida final, teriam de surgir quebras nos meus adversários diretos, ou eu fazer um registo acima da minha capacidade atual.

Acabei por garantir a terceira posição do pódio com um minuto de vantagem sobre a quarta posiçao.

Relativamente à edição do ano passado gastei mais 12'. No entanto as provas não são comparáveis, atentos factores como o vento forte; o número de atletas (1100 aproximadamente); a extensão do Parque de Transição, o meu nivel desportivo e, também, o condicionamento que ontem levava no meu plano de prova.

Em suma, saio deveras satisfeito de Sines, a olhar já para o 70.3 Agadir e para o "aquecimento" que será a minha participação numa estafeta, uma semana antes, no 70.3 de Cascais.

Fotos da Rita Ramos

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Time Trial | Coimbra


Depois de em 2024 ter acolhido as provas do Campeonato da Europa de Triatlo, alguns constrangimentos comprometeram a edição de 2025 do Triatlo de Coimbra. Em alternativa, o organizador Multisports ofereceu diversas eventos de corrida e também um contrarrelógio de ciclismo, com a peculiaridade do mesmo se disputar naquilo que será, em breve, o trajeto do Metro de Superfície de Coimbra.

Assim, com partida de Serpins e chegada à antiga estação de caminho de ferro de Coimbra, lá nos apresentámos para cumprir um percurso de cerca de 35Km, essencialmente plano, com curvas ligeiras mas algum vento frontal.


O treino de ciclismo que faço não é de todo focado para este tipo de esforço. Ainda assim, acabou por ser um estímulo interessante fazer 51'10" de prova, à média de 42 Km/h, e com a frequência cardíaca média a tocar nos 180 bpm.


A alta intensidade deu para fazer 27º à geral e 17º na categoria, que aqui tinha uma amplitude de 20 anos, a meu ver demasiado exagerada: 40-59 anos. De qualquer modo, foi uma experiência nova e deveras interessante.




A próxima competição será o T100 de Sines, daqui a cerca de 3 meses. 

fotos de Helena Barros, Nuno Nobre e Rita Ramos

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Oeiras Open Water Race



Num ano de recuperação das incidências de 2024, as provas de águas abertas parecem uma excelente opção para manter a competitividade sem grandes impactos no corpo. 


Foi a segunda edição deste evento e também a minha segunda participação.

Os resultados em provas de água abertas dependem muito das condições externas, ainda mais quando disputadas em mar e junto à foz de um rio com a dimensão do Tejo.

Ao contrário da edição do ano passado a corrente este ano estava bem mais favorável. Ainda assim, a viragem das primeiras duas boias foi algo difícil, tendo sido necessário corrigir a trajetória.


Em suma, retirei 20' ao tempo realizado em 2024, cumprindo os 3.000m da prova em cerca de 50', o que me deixou bastante satisfeito.

Destaque para a Helena, que para além de fazer 10º na geral absoluta, ganhou a competição feminina, com cerca de 41'... Brutal!

fotos da Rita Ramos


segunda-feira, 7 de abril de 2025

E vão 9!

O desenrolar do Setúbal Triathlon remonta ao dia 26 de outubro quando, no Ironman Hawaii, sofri uma queda séria que me condicionou os últimos 5 meses. Foi uma prova que marcou também a minha estreia com as cores de um novo clube, o S. U. Colarense, o 4º clube que represento na modalidade.

Assim, o primeiro objetivo para este evento passava por garantir as condições mínimas para conseguir alinhar à partida da prova em que sou totalista, para assim poder concluí-la e manter esse estatuto.

A natação, seguramente, não iria ser um problema. Mesmo com o mar picado e, por isso, desconfortável, mais minuto ou menos minuto, a coisa fazer-se-ia.

A estratégia para o segmento de ciclismo era a da moderação. Andar dentro de uma janela de intensidade consentânea com a minha condição atual, sem cometer excessos que comprometessem a corrida final. A corrida sim, era onde residiam todos os meus receios, pela quase ausência de treino neste segmento, devido às limitações recentes.

O ciclismo acabaria por me surpreender muito positivamente, pois o seu impacto foi reduzido e o andamento teria até dado para um registo, não bom, mas, ainda assim, bem razoável. E digo teria, pois, um furo, a cerca de 15Km do fim, obrigou-me a uma paragem de cerca de 40'. O selante não funcionou devido ao tamanho do furo, pelo que tive de recorrer a diversas soluções alternativas até chegar à tradicional câmara de ar no interior do pneu. Não fosse a assistência mecânica - obrigado Pedro Monteiro - e não sei se teria resolvido o assunto.

Posto isto, era tempo de concluir o ciclismo e começar a correr. Uma vez mais, não sendo brilhante, também a corrida superou as minhas expectativas, tendo mesmo de me forçar a reduzir o ritmo na primeira metade da distância, para a coisa não dar asneira no final. Este segmento foi também marcado pela chuva, forte em alguns momentos, que veio dar um maior romantismo à coisa.

Concluí o Setúbal Triathlon pela nona vez. Continuo totalista. Pela primeira vez nestes 9 anos fiquei fora do pódio. Algo que havia descartado, logo, desde início, mas que com o desenrolar da prova, teria sido possível de, pelo menos, lutar por ele, não fosse o tal furo que já referi.

Para memória futura, ficam os registos de uma natação cumprida em 36'40"; ciclismo em 3h19' (com 40' parado); corrida em 1h38'. Fui 460º à geral e 21º no AG 55-59.

Next... TBD!