segunda-feira, 4 de julho de 2011

Clubes na Ria


Depois de 15 dias incapacitado para o treino, consegui, apesar de tudo, dar o o meu contributo à equipa de veteranos do Vasco da Gama no Campeonato Nacional de Equipas. Uma ligadura funcional na região dorsal protegia-me de movimentos de maior amplitude e tentava preservar o músculo afectado.

Na estratégia que montámos para a prova, cabia-me efectuar o primeiro percurso, para depois passar o testemunho ao Manuel Gonçalves, terminando o Paulo Lamego a competição. Assim, lá saltei, ao soar da buzina, para a ria de Aveiro, nadando os 350m do percurso da forma mais descontraída que consegui. Nem me saí mal de todo, considerando o impacto negativo de duas semanas sem mexer na água.

No ciclismo fui a fundo. Passei alguns adversários, descolei outros que vinham comigo e não colaboravam no andamento, mas só apanhei o grupo à entrada do PT. A minha transição acabou por não ser tão rápida como pretendia, em luta com uma sapatilha. Na corrida sim, as dores voltaram. Nada de insuportável, mas uma dor limitativa, pois impedia-me de encher a caixa torácica em toda a sua amplitude. E como o oxigénio é necessário para esforços desta duração, a corrida final ficou um nadinha limitada. Fiz o meu percurso em 30'06", gastando mais 12" que no ano anterior.

Os meus colegas de equipa foram um pouco mais lentos, possivelmente por estarem a pagar o esforço que despenderam na véspera, durante a prova na distância olímpica, a contar para o campeonato nacional individual e na qual não participei. Assim, frustraram-se as nossas expectativas de pódio na categoria. A prova haveria de ser ganha pelo Golegã, seguido do Clube TAP e Tri-Oeste. Logo a seguir o Galitos e depois a nossa equipa. A justiça marcou o resultado final e pesou o equilíbrio entre os atletas que constituíam cada equipa. Nós questionamos a nossa estratégia, nomeadamente o facto de não termos colocado o melhor nadador - o Paulo Lamego, no primeiro segmento. Tal ter-lhe-ia permitido ir num grupo de ciclismo e ganhar posições na corrida final, passando-me o testemunho com algum avanço. Mesmo perdendo tempo na natação, teria o grupo de ciclismo mais próximo, evitando que tivesse de fazer, como fiz, um contra-relógio danado à caça do prejuízo.

Como as coisas me correram de forma satisfatória e da participação não resultaram danos de agravamento da lesão, conto poder participar na próxima prova. A fisioterapeuta tem o veredicto. É no Alentejo, em Vila Viçosa, e é a que actualmente mais aprecio, devido ao exigente percurso de ciclismo, durante o qual é proibido andar na roda. Ou seja, cada um mostra aquilo que vale sobre a bicicleta.

A foto é da Rita Ramos



1 comentário:

sica disse...

As melhoras,isso está quase no ponto, agora só nos vimos em Abrantes :-)